
Para ser mais inteligente você precisa saber o porque, quando, como, quanto estudar.
Por que estudar?

Existem várias razões que nos fazem estudar.
- Identificar oportunidades de aprendizado para evoluir, agregar valor e se diferenciar na sociedade.
- Aumentar o conhecimento para perceber e compreender mais por meio da razão ou experiências.
- Aumentar as várias inteligências – lógica, linguística, visual, cinestésica, emocional (intrapessoal e interpessoal) e musical.
- Atingir Objetivos – suplantar desafios e ganhar competições.
- Fazer coisas – de forma diferente e mais rápida.
Quando estudar?

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A aula do dia deve ser estudada no mesmo dia; o melhor momento é imediatamente após a aula; em pequenas doses.
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É eficiente estudar antes de dormir?
Sim! Dessa forma “avisamos” ao cérebro que aquele assunto foi alvo de atenção, é importante e não deve ser apagado pelo cérebro durante o sono.
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Se você assistir uma aula pela manhã, qual o melhor momento de estudá-la?
À tarde (e não no outro dia); se assistir a aula à tarde deverá estudá-la à noite e se assistir à noite, deverá estudá-la antes de dormir. De uma forma geral sempre estudar a aula no mesmo dia de que a assistiu.
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Qual o benefício de estudar no mesmo dia em que assistiu uma aula?
Ela ficará gravada na sua mente de longo prazo! No entanto, é necessário relembrar o aprendizado ao longo do tempo.
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O que deve ser feito em termos de frequência de estudo?
Estudar pouco, mas todo dia!
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Existe um dia no qual nunca você deve estudar?
Sim! Na véspera de uma prova ou teste
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Quanto estudar?
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Devemos estudar pouco e sempre!
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Quanto é esse pouco?
Você deve descobrir, ao longo do tempo, avaliando os resultados.
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Como escolher o que estudar?
Tomar cuidado com as armadilhas criadas por você mesmo; nós temos a tendência de deixar de lado justamente aquilo que temos mais dificuldades e procrastinar aquilo que temos deficiência.
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Quais as células do cérebro que retêm o conhecimento?
As células do cérebro que retêm o conhecimento são os neurônios, via conexões com outros neurônios; essas conexões são chamadas de sinapses.
Quando os neurônios são utilizados intensamente, podem se esgotar em 30 a 40 minutos.
Para que os neurônios possam continuar desempenhando o seu papel e necessário tempo para recompor.
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Como perceber que os nossos neurônios estão esgotados?
Quando não conseguimos concentrar a atenção!
Por exemplo, quando lemos um texto e desviamos para um pensamento paralelo e continuamos lendo e esquecemos o que acabamos de ler.
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Quanto tempo devemos descansar para recompor os neurônios?
Estudar por um período de 30 minutos e dar um intervalo de 5 a 10 minutos (ver Técnica Pomodoro); mas não utilize durante esse intervalo nenhum equipamento com tela, tipo TV, videogame, computador ou smartphone.
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Podemos estudar e descansar em intervalos de tempo diferentes?
Sim! mas não mais que 50 minutos de foco e 15 minutos de descanso.
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Como estudar?
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Aprendendo a ser um autodidata.
Além de saber quando e quanto estudar, saber como estudar.
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O que significa ser um autodidata?
Ser professor de si mesmo.
Assistir as aulas para entender e estudar para aprender de verdade.
Desenvolver a capacidade de aprender algo sem ter um professor ou mestre lhe ensinando ou ministrando aulas.
Direcionar o seu esforço particular para desenvolver caminhos, métodos, ferramentas cognitivas para a sua aprendizagem continuada.
O autodidatismo é alvo de estudos acadêmicos, devido especialmente a expansão de sistemas educacionais on-line.
Na aula você aprende?
Na aula você não aprende … na aula você entende.
Na verdade você aprende quando está sozinho!
Reflita sobre o ditado chinês: “Quando você vir um homem com fome, não lhe dê um peixe … ensine-o a pescar.
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Qual o intervalo de tempo mais importante para o aprendizado?
O que você passa estudando sozinho.
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Como deve ser o local de estudo?
Você deve estar num lugar sossegado, confortável e que permita concentração.
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Você pode estudar escutando música?
Pode! Mas com regras!
O cérebro usa “processamento paralelo” – várias partes do cérebro conseguem realizar tarefas diferentes ao mesmo tempo (por exemplo, dirigir, mascar chiclete, escutar um som e conversar ao mesmo tempo) …
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- Cada um dos hemisférios cerebrais são especializadas para fazer atividades específicas.
- Do lado direito os módulos cognitivos: 1) linguístico e 2) lógico matemático; no lado esquerdo os módulos 3) musical e 4) espacial.
- Nós para estudarmos usamos mais os módulos 1, 2 e 4.
- Se você estudar escutando música instrumental (num idioma que você não entenda), não apenas o módulo 3 não interferirá, como ajudará a abafar outros ruídos do meio ambiente que podem atrapalhar a sua concentração.
- Se for uma música num idioma que você entenda, haverá uma interferência da letra da música no seu módulo 1 e distrairá a sua atenção.
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Devemos usar os sentidos para aprender?
Sim! Devemos combinar todos os sentidos para aumentar a capacidade de aprendizagem.
- Se você ouve você esquece; se você vê, você entende, se você faz você aprende!
- Não adianta ler um livro de forma passiva e fazer marcações em alguns trechos mais interessantes.
- Tente descobrir as questões mais importantes e escreva-os numa folha de papel; o ato de escrever ajuda na fixação.
- O papel pode ser jogado no lixo na sequência, já que o mais importante não é o que está gravado nele e sim na sua mente; o que importa é o ato de escrever e não o que está escrito.
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Qual a matéria mais fácil de aprender?
Matemática!
Isso ilustra a diferença entre entender e aprender.
- A matemática é mais difícil de se entender, mas é mais fácil de aprender, via a repetição.
- Uma vez que um conceito matemático é entendido, se torna fácil de ser repetido e aprendido!
- Estudar matemática é fazer, fazer e fazer.
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Qual a diferença entre entender e aprender?
Durante as aulas normalmente você ouve e vê e pouco faz.
Isso significa que durante as aulas, se muito, você entende.
Depois no estudo, você tem a chance de fazer – resolver problemas, elaborar um resumo de um texto, escrever, desenhar…
É no momento do estudo que você aprende.
Você aprende quando faz!
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Como o bom professor ensina o aluno?
O bom professor ensina para fazer o aluno a entender e gostar do que está sendo apresentado.
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Qual o único professor capaz de fazer um aluno aprender?
O próprio aluno!
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Por que estudar?
As pessoas buscam aprender por várias razões, que podem ser de curto e longo prazo,
- Identificar oportunidades de aprendizado, evolução e diferenciação.
- Aumentar conhecimento e a Inteligência.
- Atingir objetivos, suplantar desafios e ganhar competições.
- Fazer coisas de forma diferente e mais rápida.
Quando estudar?
- Estudar pouco, em intervalos, todo dia (gerenciamento do tempo).
- Não postergar uma atividade, estudo ou resolução de problema para a véspera da prova ou compromisso (pensamento focado e difuso).
- O estudo de um novo aprendizado deve ser feito tão logo possa, no mesmo dia, em “pequenas doses”. (memória de longo prazo)
- É eficiente estudar antes de dormir, para preparar o subconsciente para trabalhar por você durante o sono.
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Quanto estudar?
- Pouco e sempre; calibrar o quão pouco ao longo do tempo.
- Não exagerar o foco no que já sabe e procrastinar aquilo que não sabe (ou tem dificuldade de estudar).
- Não sobrecarregar os neurônios com longos períodos de estudo sem intervalo.
- Trabalhar em blocos de atenção concentrada (sem interrupções) durante 30 a 40 minutos, no máximo.
- Parar o estudo e atenção concentrada, quando perceber bloqueios, dificuldade de atenção e pensamentos paralelos.
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Como estudar?
- Aprender a ser autodidata, um professor de si mesmo.
- Procurar lugares sossegados, confortáveis, que permitam a concentração.
- Trabalhar todos os módulos cognitivos da sua inteligência – linguística, lógica matemática, musicalidade, raciocínio espacial; psicocinética, interpessoal, intrapessoal.
- Utilizar todos os sentidos; se você ouve você esquece; se você vê, você entende, se você faz você aprende.
- Usar imagens; uma imagem vale mais do que 1000 palavras
- Fazer perguntas e descobrir as questões mais importantes que resumem o aprendizado.
- Escrever para gravar o aprendizado na sua mente.
- Durante as aulas se concentrar em entender.
- Durante os estudos se concentrar em fazer (resolver problemas, resumir, escrever e desenhar) para aprender.
- O bom professor faz o aluno entender, gostar e trilhar o caminho do seu aprendizado.
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Como aumentar a sua inteligência?
- Entender que inteligência vale mais que conhecimento, já que significa “o que” possibilita fazer com o conhecimento.
- Usar todos os módulos cognitivos da sua inteligência – linguística, lógica matemática, musicalidade, raciocínio espacial; psicocinética, interpessoal, intrapessoal.
- Fazer auto-análise para desenvolver a autoconsciência e planejar ações para aumentar as forças e reduzir as fraquezas.
- Observar que qualquer pessoa tem falhas mentais, passíveis de serem eliminadas e pode desenvolver qualquer tipo de habilidade.
- Se conscientizar que o seu raciocínio sempre poderá ser mais rápido, ágil e criativo.
- Observar que as limitações auto impostas são as maiores inimigas do seu desenvolvimento.
- Evitar coisas que não estimulam a inteligência ou a enfraqueçam, como drogas, muita televisão, má alimentação, má respiração, etc.
- Estudar principalmente para aprender e não para obter certificados ou diplomas.
- Criar o hábito de estudar pouco, mas todo o dia.
- Aprender a se organizar e aplicar métodos para entender e aprender.
- Buscar desafios para exercitar o cérebro, fazer ginástica mental e resolver problemas.
- Praticar a leitura para desenvolver a imaginação e criatividade.
- Treinar a sua fala e ler em voz alta para aumentar a capacidade de se comunicar, raciocinar e escutar você mesmo.
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Palavras chaves: inteligências x conhecimento, processos cognitivos, estudar, entender, aprender, reter conhecimento, gerenciar tempo, repetir espaçadamente, dormir, sono, pensamento focado, pensamento difuso, memórias, memorização, neurônios, sinapses, capacidades, limitações; gerenciar tempo, procrastinação.

Saiba mais. Aprender a Aprender; Como se tornar mais inteligente?; Ferramentas Cognitivas; Conceitos, Definições e Palavras Chaves; Perguntas; Mapa Mental; Mapa Conceitual.