Na empresa, a mediação na aprendizagem é um tipo especial de mediação e interação que ocorre entre pessoas, times, redes sociai corporativas,
- O mediador é um “facilitador dialético“.
- O mediador pode ser um professor, gerente, cliente, um colega de trabalho, um especialista mais experiente que desenvolve a habilidade de ajudar as pessoas a desenvolver o pensamento crítico, resolver problemas específicos e classes de problemas, separar e justificar crenças de verdades, evidenciar fatos e dados para argumentos, ganhar conhecimento filosófico e cientíco, na medida certa para propósito, objetivo e plano de indivíduo, consumidor, empresa.
- Mediação é um processo mental, subjetivo e objetivo.
- Foca no processo e ferramentas para escolher as melhores formas de pensar e se comportar.
- Usar o caminho do meio ou equilíbrio, para buscar a melhor solução para o contexto.
- A mediação se aplica a todo o tipo de competência, atividades e tarefas , físicas, cognitivas, emocionais, técnicas, educacionais, aprendizagem e ensino, metacognição (autoregulação e automonitoramento), em múltiplos campos e áreas.
- A mediação na empresa é articulada no nível estratégico, nível tático e nível operacional.
- É focada em tarefas, para garantir especificidade, mensurabilidade, acessibilidade, relevância temporalidade – SMART.
- A mediação é uma ajuda externa ao sujeito … indivíduo, time, empresa – para alcançar com maior desempenho, um objetivo SMART.
- A mediação é direcionada pelos valores, propósitos, objetivos e metas destacados num plano, gerenciado em ciclos.
- para capacitar o sujeito a “processar com maior desempenho “tarefas críticas”.
- A mediação pode envolver em rede vários tipos de personagens … aprendiz, aluno, aspirante, especialista, facilitador, gestor … mediadores e mediados em sinergia “.
- Tem como uma de suas características fundamentais avaliar o equilíbrio entre objetividade da tarefa (objetivo) e subjetividade da pessoa.
- A mediação na empresa deve ser continuamente gerida – planejada, desempenhada, controlada e ajustada – como peça chave na gestão do conhecimento da empresa.
- É uma ferramenta para gerenciar mudanças de cpmpetências de pessoas, ambiente, tarefa, sujeitos, ferramentas e objetos do conheciomento.
- Deve ser vista como um ativo e gerenciado como tal e fazer parte das rotinas de tyarefas e projetos.
- Mediação deve ser vista como um diferencial competitivo da marca
- O intuito é melhorar a qualidade do ensino e aprendizagem como característica fundamental do perfil das equipes.
- Servir de disciplina pilar com “foco em tarefas” críticas (objetivas), e atividades específicas.
A mediação é um “método de aprendizagem significativa” para criar conhecimentos novos de um determinado contexto e escopo específico, identificar lacunas à partir do conhecimento de cada sujeito e ajudá-lo a criar zonas de aprendizagem proximal, para direcionar pensamentos, hábitos, ´planos, ações e resultados.
assumir o controle da aprendizagem, selecionar e criar erramentas mentais e físicas para desenvolver o seu perfil de conhecimento, filosófico, científico, prático, gerencial, crítico, ético …
Reuven Feuerstein propôs 12 critérios de mediação para que ocorra uma aprendizagem significativa, que são usados aqui como ferramenta meta para a gestão, ensino e aprendizagem, reflexão, conceituação, diagnóstico, formulação de estratégias e planos para tarefas e atividades do modelo de negócio da empresa.
Ajudar a estabelecer um protocolo ou ferramenta para descrever os princípios ou variáveis de interação entre mediador e mediado de forma cooperada, consciente e inteligemte.
- Intencionalidade e Reciprocidade … desiquilíbrio planejado,
- Significado.
- Transcedência.
- Sentimento de Competência.
- Regulação e Controle do Comportamento.
- Comportamento de Compartilhar.
- Individualização e Diferenciação Psicológica.
- Planejamento para alcance de Objetivos.
- Mediar o Desafio.
- Consciência da Modificabilidade Humana
- Escolha da Alternativa Otimista.
- Sentimento de Pertencimento.

Check List.
12 Critérios de Mediação.
1. Intencionalidade e Reciprocidade
São indissolúveis e fundamentais na mediação.
Criar intencionalidade … mediador interagir com o mediado e provocar um desequilíbrio planejado, através de perguntas para atrair a atenção do mediado e despertar nele a necessidade de aprendizagem cognitiva ou emocional e depois, ajudá-lo na jornada de aprendizagem.
Criar a reciprocidade … envolve troca e permuta, avaliar a resposta do mediado, se está receptivo, comprometido e engajado no processo de mediação, medir reações e respostas do mediado, com simulação de situações, problemas e desafios a serem solucionados.
O mediador com intencionalidade muda os estímulos, faz com que sejam mais poderosos e enfatizados, mais compreensíveis e importantes para o mediado, porém, se o mediador observar que suas intervenções não estão sendo eficazes, ele deverá adaptá-las para garantir que o que está sendo retratado será absorvido pelo mediado.
2. Significado.
- A mediação de significado foca no conteúdo transferido e explicado, sua importância, porque precisa ser aprendido, quais os caminhos para aprender.
- Atribuir e compartilhar signos, sinais, significados e valores, comunicar, socializar, aculturar gerações e times.
- Atribuir significado afetivo e social nas tarefas e atividades de aprendizagem, tornando-as relevantes para o mediado.
3. Transcendência.
- O mediador deve ligar uma atividade específica com outras.
- A mediação cria pontes e redes entre a atividade/tarefas imediata e relacionadas.
- A mediação não se limita a satisfazer as necessidades ou resolver problemas imediatos.
- Visa ensinar olhando para o futuro, para mudanças de contextos, situações além do “aqui e agora”.
- A mediação busca o pensamento reflexivo, crítico e prático, sobre o que está subjacente à situação, de modo a estendê-la e exportá-la de e para outros contextos.
4. Sentimento de Competência.
- Desenvolver a autoconfiança do mediado, empoderá-lo para executar tarefas e desafios.
- Distinguir o sentimento de competência e saber avaliar o nível real de copetência, de si e das equipes.
- Dar ferramentas, ambiente e condições para a autodiagnose/autointerpretação do desempenho.
- Atribuir ou justificar valor social e empresarial ao comportamento eficiente.
5. Regulação e Controle do Comportamento.
- O mediador deve ajudar o mediado a desenvolver a capacidade/habilidade de metacognição, ou seja, usar ferramentas e métodos para se autoregular e automonitorar; aprender a aprender, pensar sobre as suas próprias formas de pensar.
- Reduzir a impulsividade do mediado, trabalhar autocontrole, etiqueta e conduta.
- Fazer o mediado pensar, pesquisar, aplicar e coletar a informação necessária para a resolução do problema.
6. Comportamento de Compartilhar.
- Focar em ganhar consciência do interesse comum.
- Trabalhar em time e em rede para conexões e interações sociais e empresariais.
- Redirecionar a atenção do “eu” para “nós”.
7. Individualização e Diferenciação Psicológica.
- Explorar e tirar proveito da personalidade única que cada indivíduo tem.
- Identificar diferenças interpessoais técnicas e táticas entre o mediado e o padrão de referência.
- Desenvolver a autonomia ( e autoconciência) do mediado.
8. Planejamento para Alcance de Objetivos.
- Discutir objetivos e metas.
- Mediar a significância, mensuração, acessibilidade, relevância e temporalidade dos objetivos e metas.
- Discutir os meios (estratégias) para alcançar os fins (objetivos e metas).
9. Mediar o Desafio.
- Perceber o que é novo, o que precisa ser aprendido e aperfeiçoado.
- Identificar o que é mais difícil requer mais esforço ou tempo.
- Desenvolver a automotivação, tranformar desafios em metas e objetivos.
10. Consciência da Modificabilidade Humana.
- O mediador deve acreditar que o ser humano é um sujeito com capacidade de se modificar.
- Fazer o mediado perceber que ele é modificável é um poderozo determinante de mudanças.
- Perceber que depende do mediado estar consciente das contínuas mudanças que ocorre com ele.
- Mediador deve escolher as melhores estratégias.
11. Escolha da Alternativa Otimista.
- A empresa deve ser um local para criar condições positivas. O que é possível? Como atingir? Quais são os meios? Qual o valor do esforço?
- Favorecer uma abordagem otimista e confiante, cria mecanismos para superar as dificuldades e gerar criatividade.
- Estimular no mediado a crença na possibilidade de resolver problemas, vencer obstáculos e corrigir deficiências.
12. Sentimento de Pertencer.
- Fortalecer o pertencimento do indivíduo no grupo, na empresa, no time, etc.
- Desenvolver no mediado o espírito de coletividade.
- A inteligência é plástica, e modificável e que pode ser desenvolvida em um ambiente de aprendizagem mediada.
- Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.
- O mediador muda de professor (gerente ou supervisor) passa ser um oprientador e deixa de ser um simples transmissor de conhecimentos.
- O mediador estimula a construção de valores, atitudes e habilidades.
- A mediação da aprendizagem incorpora algumas características que a particularizam.
- O mediador deve: selecionar, ar forma, focalizar, intensificar os estímulos e retroalimentar o aprendiz em relação às suas experiências para produzir aprendizagem apropriada.
- intensificar as mudanças no sujeito.
- Mediação e trabalhar o é o inter-relacionamento,
Mediação é uma orientação mútua, envolve o ensinar, aprender e o que se pretende com uso de linguagem, ação e recursos múltiplos.
Como mediar?
Fazer perguntas.
Responde sobre suas colocações e perguntas.
colocações e produções, problematiza o conteúdo, com o objetivo de colocar
o pensamento do time, grupo ou empresa em movimento e, também, quando estimula o
diálogarem entre si sobre suas atividades.
À medida que o ensino
passa a ser entendido como um processo de mediação, o professor passa a mediador, deixa de
ser o centro do processo para se tornar-se uma ponte para o conhecimento.
Assim, as perguntas costumeiras do professor, como: “o que
devo ensinar?”, “Como poderei ensinar todos os conteúdos?”, são
substituídas pelo mediador por: “quais são os conteúdos prioritários em termos de
compreensão dos alunos?”, “Como sei se eles estão compreendendo esses
conteúdos?”, “Quais as expectativas em relação às aulas, intervenções e o aprendizado como um todo?
A mediação exige disponibilidade e responsabilidade do mediador frente ao mediado … respeito ao ritmo pessoal, adaptação, conformidade com as situações, aceitar limites de cada um de forma não passiva.
O mediador precisa ser otimista e se sentir responsável, acreditar e mostrar para um indivíduo que ele pode ser mais consciente, moificar, ganhar mais competência, autonomia, contribuir de forma mais significativa, ser um indivíduo responsável por si, e por aquilo que acontece no entorno … precisa estar engajado. … quando nós acreditamos que isso é possível, é direito de mediadores e mediados tornar isso possível.
Reuven Feuerstein foi um dos pesquisadores que mais trabalhou nos processos de transmissão de cultura e conhecimento de uma pessoa.
Para ele, a aprendizagem humana se dá por duas formas: 1) experiência direta do aprendizado – que é a
interação do sujeito com o meio ambiente e 2) experiência da aprendizagem mediada que requer a presença e a atividade de um ser humano – mediador – para organizar, selecionar, interpretar e elaborar aquilo que foi experimentado.
- Desses 12 critrérios, há três deles que são concebidos como “universais”, que estão sempre presentes presentes em um ato mediado, são eles: 1) intencionalidade e reciprocidade, 2) significado e 3) transcendência.