Conhecimento não é uma prática, método, técnica de ensino nem uma forma de aprendizagem, está “acima disso”, é uma teoria que permite (re) interpretar e usar todas essas coisas.
Para o construtivismo o conhecimento não está pronto em nenhuma instância.
Se constitui pela interação do indivíduo com o meio físico e social.
É um movimento do pensamento, com vários tipos de abstrações.
Foca em como o sujeito deve “interpretar e se conscientizar da experiência”, se autoregular, automonitorar e tirar maior proveito disso, deacordo com contextos, situações e interações.
O desafio imposto pelo construtivismo é sair do repetir, recitar, aprender, ensinar o que já está pronto para fazer agir, operar, criar, construir à partir da realidade vivida.
Educação é vista como um processo de construção de conhecimento onde de um lado estão os problemas (empresariais atuais) e do outro lado o conhecimento já construído na empresa (e no “acervo cultural da humanidade”).
No construtivismo, a empresa que ensina precisa refletir, primeiramente, sobre a prática da qual é sujeita, para depois, então apropriar-se da “melhor teoria”.
A “melhor teoria” é aquela mais capaz de desmontar a prática conservadora e apontar para as construções e inovações futuras.