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A lógica é um conjunto de métodos e ferramentas qualitativas e filosóficas para desenvolver a inteligência humana …
A lógica está associada as seguintes atividades cognitivas, associadas ao conhecimento e compreensão.
- Pensar racional e correto … baseado em regras e teorias consistentes.
- Buscar a verdade … a melhor representação da verdade.
- Tomar decisões recionais … baseadas em critérios não emotivos.
- Ser eficaz … escolher o melhor caminho (maior valor) para atingir o resultado.
- Ser eficiente … fazer correto e com precisão e alto desempenho.
- Argumentar fazer declarações como premissas para persuadir, aumentar a aceitabilidade da outra declaração chamada conclusão.
- Agir de forma ética … respeitar códigos de conduta individual, social e empresarial.
- Agir com neutralidade … separar ou equilibrar o racional e emocional.
- Ser objetivo … afastar a subjetividade e tomar decisões com foco nos objetivos planejados.
- Método para compreender, aprender, explicar e comunicar.
- Servir como “ponte” ou “fio condutor” entre o COTIDIANO e a CIÊNCIA.
- Racionalizar o pensamento.
- Ajuda a desenvolver a inteligência emocional, principalmente o autocontrole, para separar o emocional do racional.
- É necessária em todas as ciências e atividades de negócio.
O que é Lógica?
LÓGICA é um ramo da filosofia que ESTUDA o RACIOCÍNIO CORRETO, ARGUMENTOS e INFERÊNCIAS.
Lógica está conectado com a outros ramos, como a METAFÍSICA (estudo da existência), EPISTEMOLOGIA (estudo do conhecimento) e ÉTICA (estudo da conduta) … todas essas dimensões estão conectadas
A lógica, simplificadamente falando, se baseia em 3 componentes: PREMISSA, CONCLUSÃO e REGRA LÓGICA.
A premissa são as proposições em que se baseia a conclusão.
As regras de inferência são baseadas em axiomas (verdades para do sistema lógico) e os teoremas (desdobramentos dos axiomas).
A conclusão é o resultado da aplicação das premissas e regras de inferência.
Com esses 3 componentes são modelados três tipos de raciocínio lógico: DEDUÇÃO, INDUÇÃO e ABDUÇÃO.
Conclusão = Premissas x Regras de Inferência.
Lógica = f ( Conclusão, Premissas, Regras de inferência)
Dedução
DEDUÇÃO é UMA REGRA de INFERÊNCIA ou PROCESSO MENTAL PARA GARANTIR QUE UMA CONCLUSÃO SEJA “NECESSARIAMENTE” VERDADEIRA À PARTIR DE DUAS PREMISSAS VERDADEIRAS.
Dedução, tanto na lógica quanto na contabilidade, significa ‘tirar’.
Aplica-se à partir de um contexto maior (geral) para um menor (particular).
Utiliza regra de inferência e premissas para chegar a uma conclusão.
Exemplo:
- “Quando chove, a grama fica molhada (verdade maior)”.
- Choveu hoje (verdade atrelada a verdade maior).
- Portanto, a grama está molhada (conclusão necessária).
Na dedução, as informações observadas e coletadas (“tiradas”) permitem garantir a verdade da sua resposta ou conclusão, baseada em axiomas (verdades) e regras universais (largamente aceitas e comprovadas).
O resultado pode ser extraído dos dados.
Em uma lógica dedutiva, as premissas de um argumento dedutivo válido “implicam logicamente” a conclusão.
Essa “implicação lógica” significa que todo estado de coisas logicamente possível que torna as premissas verdadeiras deve tornar a conclusão verdadeira também.
Assim, as premissas de um argumento dedutivo válido fornecem suporte total para a conclusão.
Obviamente para aproveitarmos ganharmos habilidade de dedução precisamos usar ferramentas matemáticas, estatísticas, probabilísticas.
Dedução e Matemática
Um exemplo notório do pensamento dedutivo é o RACIOCÍNIO MATEMÁTICO – lógico e abstrato, que estuda quantidades (aritmética e teoria dos números), espaços e medidas (geometria), fórmulas e estruturas relacionadas (algebra), probabilidade (descrição da ocorência de eventos, posibilidades e impossibilidades).
Procurar e relacionar padrões e formular conjecturas ou hipóteses (ideias com fundamento não verificado).
A matemática, como ferramenta dedutiva, envolve o uso da razão pura para descobrir ou provar as propriedades de objetos abstratos (simplificações da natureza) e uso de axiomas (postulados ou suposiões tidos como verdadeiros), para servir como premissa ou ponto de partida para raciocínios e argumentos adicionais.
Uma prova matemática é uma sucessão de regras dedutivas (regras de inferência) que recebe premissas como imout, analisa sua sintaxe e retorna com conclusões) e resultados já conhecidos.
A dedução matemática tem seu papel de destaque cada vez maior na era da informação e transformação gigital, mais é limitada para situações não matemáticas, ou quantitativas, que envolvem a percepção, sentidos, crenças, valores, experiência, intuição.
Benefícios da Dedução
Tirar conslusões garantidamente corretas.
Check List do Raciocínio Dedutivo – tirar conclusões garantidamente corretas.
12 Ferramentas, Qualidades e Usos do Raciocínio Quantitativo – Dedutivo.
Existem vários tipos de ferramentas e conceitos atrelados para aplicar o raciocício dedutivo de forma correta.
NÚMEROS … quantificar, simbolizar quantidades, contar, ordenar e medir.
4. ÁLGEBRA … equacionar com símbolos e regras matemáticos para criar e modelar fórmulas matemáticas.
5. GEOMETRIA …equacionar espacialmente … analisar as propriedades do espaço, como distância, forma, tamanho e perspectivas.
6. ESTATÍSTICA – coletar, analisar, descrever, interpretar dados, gerar informação, fazer inferências, checar hipóteses.
7. ESTRUTURA … organizar elementos ou conceitos interrelacionados para construir e suportar um todo unificado (sistema).
8. ANÁLISE … dividir o todo em partes para facilitar a compreensão (entender, conscientizar, identificar causas e efeitos) e explicação.
9. SÍNTESE … integrar “partes essenciais” para construir o todo (propor produto, serviço, solução, oferta).
10. ABSTRAÇÃO – simplificar a natureza, via conceitos, símbolos e formas para ajudar a modelar e simular.
11.DEDUÇÃO … fazer inferências garantidamente corretas.
12. PROCESSO …
- Esse check list explica o raciocínio dedutivo com conceitos mais simples que exploram várias perspectivas quantitativas.
- Serve como bloco de informação para consultas espaçadas e reflexão sobre pensamento, problemas e perguntas quantitativas.
- Adicionalmente, é uma ferramenta de auto-diagnose do “perfil ou maturidade lógica dedutiva da sua e da empresa”
Indução
INDUÇÃO é um método de raciocínio para estabelecer REGRAS de INFERÊNCIA que PROVAVELMENTE gerem uma CONCLUSÃO VERDADEIRA.
Exemplo: A grama “ficou molhada todas as vezes (ocorrências observadas) em que choveu” (regra). Então, se chover amanhã (hipótese), a grama ficará molhada (conclusão).” RACIOCÍNIO CIENTÍFICO.
- Indução é uma lógica de suporte probatório.
- Aplica-se de um contexto menor (particular) para um contexto maior (geral).
- O termo “indução” vem do latim e significa ‘induzir’ ou ‘conduzir’.
- A “lógica indutiva” segue uma trilha, “seguindo pistas”, que levam ao fim de uma discussão.
- Diferentemente da dedução, a indução não garante a verdade, e sim uma probabilidade que seja a verdade.
- Induzir é “aprender a regra” a partir de “diversos exemplos”, observações ou ocorrências particulares de como a conclusão segue da premissa e extrapolar para um contexto maior … do particular para o genérico.
- A indução opera de duas maneiras: ou avança uma conjectura em instâncias confirmatórias, cada vez que uma nova ocorrência da hipótese é observada, ou identifica uma contradição e a conjectura é falsificada (não é mais verdadeira).
- Os argumentos “indutivamente válidos”, ao contrário dos “dedutivamente válidos”, têm conclusões que vão além do que está contido em suas premissas .
- A ideia por trás da indução válida é a de aprender com a experiência, identificar “relações não visíveis”.
- Enquanto a dedução retrata o pensamento quantitativo, a indução retrata o pensamento quantitativo.
- Uma lógica indutiva usa a ideia de “argumentos mais fracos” (diferente da lógica dedutiva).
- Em um bom argumento indutivo, a verdade das premissas fornece “algum grau de suporte” (probabilidade) para a verdade da conclusão.
- Esse grau de suporte pode ser medido através de alguma escala numérica.
- Presumivelmente, a lógica deve pelo menos satisfazer algumas condições ou critérios de adequação.
- Critério de adequação é a probabilidade condicional para medir o grau que as declarações de evidência s suportam hipóteses.
- Critério de Adequação (CoA) estabelece que a lógica deve tornar provável (por uma questão de lógica) que, à medida que as evidências se acumulam, o corpo total de alegações de evidências verdadeiras acabará por indicar, através da medida de suporte da lógica , que as hipóteses falsas são provavelmente falso e que as hipóteses verdadeiras são provavelmente verdadeiras.
- Essa abordagem emprega funções de probabilidade condicional para representar medidas do grau em que as declarações de evidências suportam hipóteses.
- Presumivelmente, as hipóteses devem ser avaliadas empiricamente com base no que elas dizem (ou implicam) sobre a probabilidade de que as alegações de evidências sejam verdadeiras.
Argumentos Indutivos
Indução por enumeração
A indução por enumeração está associada a estimação estatística.
Considere os dois argumentos a seguir:
- Exemplo 1. Cada corvo em uma amostra aleatória de 3000 corvos é preto. Isso apóia fortemente a seguinte conclusão: Todos os corvos são pretos.
- Exemplo 2. 62% dos eleitores em uma amostra aleatória de 400 eleitores disseram que preferem o candidato X. Isso apóia com uma probabilidade de pelo menos 0,95 a seguinte conclusão: Entre 57% e 67% de todos os eleitores registrados preferem X.
A indução enumerativa é, no entanto, bastante limitada em escopo.
Só é aplicável ao suporte de afirmações envolvendo condicionais universais simples que muitas “hipóteses empíricas” importantes não são redutíveis ou equacionáveis.
Avaliação de Hipóteses
Na grande maioria das vezes, as evidências a favor da teoria não podem ser medidas estatisticamente através da escolha de objetos aleatoriamente e forças que atuam sobre eles, e sim numa grande variedade de situações.
Em vez disso, o tipo de raciocínio probatório que julga a “provável verdade das hipóteses”, com base no que elas “dizem” (ou insinuam) sobre a evidência é mais apropriado. Veja os exemplos.
- Considere os tipos de inferências que os membros do júri devem fazer, com base nas evidências apresentadas em um julgamento de assassinato.
- De uma forma geral, a inferência de provável culpa ou inocência é baseada em uma colcha de retalhos de provas de vários tipos.
- Nunca envolve a consideração de sequências selecionadas aleatoriamente de situações passadas quando pessoas como o acusado cometeram assassinatos semelhantes … isso não procede.
- Ou considere como um médico que diagnostica seu paciente … mesmo que conheça sintomas, saiba várias estatísticas, que ajudam a desenhar um diagnóstico, não é claramente suficiente para fazer um bom diagnóstico.
- Os diagnosticadores geralmente empregam uma forma de avaliação de hipóteses e aplicam perguntas do tipo: isso explica os efeitos? os efeitos são mais provavelmente o resultado de que causa? existe outra hipótese explicar melhor os efeitos?
- Assim, uma explicação totalmente adequada da lógica indutiva deve explicar a lógica da avaliação de hipóteses , através da qual uma hipótese ou teoria pode ser testada com base no que ela diz (ou “prevê”) sobre fenômenos observáveis.
História da Probabilidade
Probabilidade é o ramo da matemática que trata das descrições numéricas de quão provável um evento ocorRa ou uma proposição seja verdadeira … é um número entre 0 e 1.
Do século XVII na sua origem até IXX … foi usada na avaliação de riscos em jogos e inferências estatísticas simples sobre características de grandes populações, premios de seguro.
A partir do século IXX a probabilidade se ampliou em uma gama muito mais ampla de problemas científicos e práticos.
- Como uma Ferramenta indispensável nas ciências, negócios e muitas outras áreas da vida moderna.
- Como um tipo de lógica.
No final do século IXX e início do século XX a lógica dedutiva pode ser representada num sistema formal rigoroso chamado de lógica de predicados quantificados e representar todos os argumentos dedutivos válidos que surgem na matemática e nas ciências … nessa lógica, a validade dos argumentos dedutivos depende apenas da estrutura lógica das sentenças envolvidas.
Essa lógica dedutiva inspirou aplicar lógica dedutiva ao pensamento indutivo ou criar condições de contorno.
avaliação e modelagem de riscos, ciência atuarial para tomar decisões de seguro, regulamentação ambiental , análise de direitos e regulamentação financeira, negociação de ações, análise de preços de comodities,
A probabilidade não é analisada racionalmente nem independentemente.
A teoria das finanças comportamentais – influência da psicologia no comportamento dos investidores ou analistas financeiros .estuda o efeito de tal pensamento de grupo na precificação, política, paz e conflito.
avaliar tendências ambientais,
Abordagem subjetivista ou personalista do pensamento indutivo …
Essa abordagem trata a probabilidade indutiva como uma medida do grau de crença de um agente de que uma hipótese é verdadeira, dada a veracidade da evidência.
A ideia principal é que a força dos desejos de um agente para vários resultados possíveis deve combinar com sua força de crença em relação a afirmações sobre o mundo para produzir decisões racionais otimizadas.
Uma das aplicações mais importantes de uma lógica indutiva é o seu tratamento da avaliação evidencial de hipóteses científicas
Deve capturar a estrutura de suporte probatório para todos os tipos de hipóteses científicas, desde simples afirmações diagnósticas específicas, até teorias científicas complexas sobre a natureza fundamental do mundo, como a mecânica quântica ou a teoria da relatividade.
A indução é o RACIOCÍNIO CIENTÍFICO
- AQUISIÇÃO de CONHECIMENTO
- OBSERVAÇÕES.
- HIPÓTESE.
- EXPERIÊNCIA.
- TEORIA.
Abdução
ABDUÇÃO é um TIPO ESPECIAL de INDUÇÃO … Uma das grandes contribuições do filosofo americano Charles S. Peirce.
PROCESSO MENTAL para DETERMINAR A PREMISSA à PARTIR DA CONCLUSÃO e REGRA … CONCLUSÃO > REGRA > PREMISSA.
É o ato de encontrar um traço ou característica num fenômeno (observação empírica) e a partir daí sugerir uma hipótese explicativa (Peirce 1958).
Abdução, também chamada de RETRODUÇÃO, e’ um conceito fundamental na etapa de criação das teorias, ideias, valores, que depois poderão ser organizadas (dedução) e testadas empiricamente (indução controlada).
É um raciocínio distinto da indução e dedução.
Cabe ao processo de retroducao a responsabilidade na criação das idéias na ciência.
Por exemplo: na clássica discussão do “todos cisnes são brancos”: ao observar somente cisnes brancos não podemos afirmar que todos cisnes são brancos (indução). Mas e’ razoável construir uma teoria do tipo: existe algo no DNA dos cisnes que faz com que sejam brancos (retroducao).
O movimento de “retroduzir” e’ diferente de generalizar a observação, COMO NO CASO DA INDUÇÃO.
Trata-se de construir uma teoria (hipótese) para explicar e ate mesmo prever as observações.
Para Peirce um raciocínio retrodutivo tem a seguinte estrutura:
Usa-se a conclusão e a regra para defender que as premissas poderia explicar a conclusão.
Exemplo: “Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido.”
É o RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO
Lógica, Fatos e Dados
Fatos
O raciocínio lógico está em contraste com o fato que é uma ocorrência no mundo real que pode ser verificada por experiência ou envolvimento dos 5 sentidos … não é obtido pela inferência (dedução e indução) e sim pela percepção … no método científico, os fatos científicos são fatos que podem ser verificados por observação cuidadosa e repetível ou medição por experimentos ou outros meios … e fundamental para a construção de teorias científicas … os fatos são independentes de crença e de conhecimento … são imunes à viéses … são verdades … fatos podem indicar alegações ou argumentos … ou descobertas à partir de um processo de avaliação, testemunho, observação direta, raciocínio, experimento, experiência pessoal, investigação, argumentação … em epistemologia um fato é definido como algo verdadeiro … em matemática, um fato é uma afirmação (chamada de teorema ) que pode ser provada por argumentos lógicos à partir de certos axiomas e definições … a definição de um fato científico é diferente da definição de fato, pois implica conhecimento … , é uma observação ou medição cuidadosa repetível e fundamental para a construção de teorias científicas
Retroducao (ou abdução) e’ um conceito fundamental na etapa de criação das teorias que depois poderão ser organizadas (dedução) e testadas empiricamente (indução controlada).
Quando Aplicar a Lógica?
São inúmeras as situações para aplicação da lógica … ou pensar correto …
Pensar Dedutivo … “concluir verdades lógicas” ou “verdades necessárias” ou “verdades absolutas” pela aplicação de regra lógica (válida) e premissas verdadeiras.
Pensar Indutivo … concluir “possíveis” verdades à partir de um “número suficiente” de “ocorrências observadas”, à partir de um contexto particular e permitir estabelecer conclusões num contexto maior.
Exemplo de Pensar Indutivo e Científico.
A lei de Newton E = v t (espaço = velocidade x tempo) foi verdade universal até 1905, quando Einstein pela equação E = mc2 (teoria geral da relatividade), alterou conceitos de tempo e espaço.
Einstein mostrou que a equação de Newton era limitada e aplicada apenas para corpos com velocidades muito abaixo da velocidade da luz.
A diferença fundamental entre as duas fórmulas é que Newton assumia que tempo e espaço eram independentes.
Na fórmula E = mc2 a velocidade e tempo estão intimamente conectados pela velocidade da luz (c), a maior velocidade do universo.
Simplificadamente falando, na realidade, quando aumentamos a velocidade, aumentamos a massa.
No limite, na velocidade da luz (c) a massa é infinita e não existe mais tempo, perdemos a noção de passado e futuro e relações de causa e efeito.
No nosso universo não existe velocidade maior do que a velocidade da luz, mas pode existir em outros universos!
“Desde que Einstein formulou sua teoria tentamos provar que ela está errada e não conseguimos, mas nunca devemos deixar de tentar.”
Pensar Abdutivo ... pensar numa forma especial de indução … seja “B um conjunto de fatos observados” e “A a explicação de B” então é provável que A esteja certo ou é uma “verdade significativa”.
Tomada de Decisão … coletar informações, entender, avaliar alternativas e decidir a melhor alternativa.
Distinguir … o verdadeiro do falso.
Argumentar … convencer outras pessoas, concatenando premissas e conclusões.
Justificar … explicar o porque uma crença ou conclusão é verdade explicando regra e premissa.
Organizar … fatos, dados, informação, de forma organizada para facilitar a compreensão.
Comunicar … facilitar a troca de informação.
Pensar sistêmico
Pensar sistemático … procedural, repetitivo e automático.
Pensar estratégico … fazer previsões do futuro.
Pensar Analógico … identificar semelhanças entre as coisas físicas e mentais.
Calcular a precisão e qualidade das informações.
Corrigir o raciocínio e ajudar a pensar “correto”
Organizar e ordenar o pensamento.
Distinguir ou perceber ou interpretar melhor raciocínio.
Deduzir, desenvolver o silogismo, que partir de duas proposições “aceitas” como verdade, chega-se de “maneira necessária” (obrigatória) a uma terceira proposição verdadeira.
Desenvolver a ciência e se apegar a objetos físicos bem precisos, que precisam de avaliação tanto qualitativa, quanto quantitativa, integradas no método.
Ir além da lógica formal, que se limita a estudar a estrutura do raciocínio silogístico (aristotélico).
Permitir o raciocínio científico (cartesiano) e se apoiar na indução.
Quem aplica a Lógica?
Todas as pessoas utilizam e se beneficiam do raciocínio lógico:
Cientista.
Engenheiro.
Psicólogo.
Advogado.
Empresário.
Borracheiro.
Eu e você.
Porque usar a Lógica?
A lógica permite organizar os pensamentos e assim obter bons resultados em suas atividades cotidianas.
- Comunicar … ordenar a fala e escrita.
- Interpretar … identificar o significado preciso.
- Justificar … explicar as razões de uma crença.
- Esclarecer como uma conclusão ou verdade foi obtida.
- Convencer que a sua solução traz um melhor retorno do investimento.
- Expor a razão ou “estrutura de justificação” de uma conclusão.
- Argumentar … convencer outra pessoa sobre a verdade de alguma coisa (caminho inverso de justificar).
- Prever … observar padrões e ter ideia antecipada, possíveis consequências e fazer hipóteses.
- Deduzir … concluir com certeza uma verdade específica à partir de verdades mais gerais.
- Induzir … concluir uma provável verdade de um contexto específico para outro mais geral.
- Fazer Analogia … identificar argumentos semelhantes entre contextos (domínios) específicos, sem generalizações.
- Objetivar …
- Evitar situações de conflito … afastar o subjetivo e agir assertivo.
- Aliviar o stress … pelo fato de ter em mãos uma ferramenta para ajudar a resolver problemas.
- Os epistemólogos estão preocupados com várias características epistêmicas da crença, que incluem as ideias de garantia (uma justificativa adequada para manter uma crença), conhecimento , racionalidade e probabilidade , entre outras.
- No bem estar, conforto, comodidade, satisfação, conveniência, vontade, prosperidade.
Como aplicar a Lógica?
- Primeiro passo é ganhar “familiaridade” e “saber o que é lógica” … conceitos, princípios, ferramentas, raciocínio lógico … entender o que é necessário para se ter o raciocínio lógico, quais as situações que deve ser acionado, identificar pensamentos incorretos.
- Conscientizar que “qualquer pessoa”, se compreender que a lógica, é uma forma de “correção do pensamento”, que é tanto ciência como arte em colocar em ordem o pensamento, se dedicar tempo, dedicando tempo para pensar e organizar suas atividades, consegue um raciocínio lógico perfeito.
- Conscientizar que imprevistos acontecem, porém se a “arte de raciocinar bem for uma constância”, você e empresa, terão facilidade em resolver a situação da forma mais adequada e satisfatória em tempo real … “olhar a jogada de forma holística num pescar de olhos”.
Construir as estruturas mentais, que não são hereditárias, mas são construídas graças à relação do sujeito (você e empresa) com o objeto (mercado competitivo).
Não focar na quantidade de conhecimento do negócios (aspectos quantitativos).
Focar na estratégia (inteligência) utilizada para fazer a tarefa e concluir o seu dia de maneira assertiva e recompensadora.
Passar para o papel e saber explicar … a maioria das pessoas tem uma boa ideia do que é lógica, mas têm dificuldade de passar para o papel, ou seja explicar.
Porém, imprevistos acontecem.
Em determinadas situações, poucos conseguem manter um equilíbrio e raciocinar de forma lógica.
Nestes momentos, o que mais acontece é a impulsividade, a decisão rápida e muitas vezes impensada … subjetiva … você sabe a melhor solução objetiva (saber descritivo), mas não sabe como fazer (identificar o problema e associar o melhor pensamento ou ação a ser feita)
O maior desafio é fazer as pessoas entenderem, não só o que é lógica, mas … PRINCIPALMENTE … a real necessidade do raciocínio lógico em seu cotidiano.
Lógica está diretamente associado com ASSERTIVIDADE … para que de maneira assertiva conseguir valorizar o seu tempo pessoal e o profissional, equilibradamente.
Em outras palavras … precisamos desenvolver a inteligência emocional de forma lógica, organizada
Entender que organizar, é um um dos pilares da lógica, propicia alegria, prazer, conforto, significa se preparar para tomar decisões racionais e lógicas.
Provocar “paradas estratégicas” para “olhar o horizonte”.
Pensar e analisar atividades chaves.
Perceber que pode fazer diferente em determinadas situações e encontrar dentro de si, e empresa, respostas para acreditar que pode fazer melhor.
Perceber pontos fortes e fracos.
Rotinizar a arte de pensar lógico.
ARGUMENTO … Uma AFIRMAÇÃO acompanhada de JUSTIFICATIVA … ex. se “A” e “B” então “C” ou A ^ B –> C)
VERDADE LÓGICA … é uma PROPOSIÇÃO que é verdadeira independentemente da verdade ou falsidade de suas proposições constituintes, sob todas as interpretações de seus componentes lógicos e constantes lógicas … A implica em A,
Uma verdade lógica foi considerada por Ludwig Wittgenstein como uma declaração que é verdade em todos os mundos possíveis. não dependerem de fatos do mundo, mas somente de seus componentes inerentes.
A existência de verdades lógicas é vista por alguns como uma objeção ao empirismo, porque é impossível dar conta do nosso conhecimento de verdades lógicas com práticas empíricas.
O significado de “tautologia” é: qualquer tipo de fórmula ou proposição que vem a ser verdadeira em qualquer possível interpretação do seus termos (pode ser chamado também de valoração dependendo do contexto). É sinônimo à verdade lógica.
AFIRMAÇÃO … é uma sentença SENTENÇA DECLARATIVA.
PROPOSIÇÃO … SIGNIFICADO DA SENTENÇA DECLARATIVA.
CONSTANTES LÓGICAS … são símbolos que tem o mesmo valor semântico sob todas as interpretações de linguagem, tipicamente conectivos lógicos e quantificadores . O predicado de igualdade (geralmente escrito ‘=’) também é tratado como uma constante lógica em muitos sistemas de lógica … exemplos: “verdadeiro”, ” falso “, ” não “, e “, ” ou “, ” implica “, “se… então”, ” para todos “, “para alguns” e = ” igual “.
ARGUMENTAÇÃO. negociar argumentos a favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão … refletir sobre o que é objeto de certeza do pensamento ao ser destacado e o que é suscetível a debate.
ANALOGIA … transferência de informação ou significado domínios, é uma inferência ou um argumento de um particular para outro particular, diferente da dedução, indução e abdução, nas quais pelo menos uma das premissas ou conclusão é geral.
EXPLICAÇÃO …mostrar que uma proposição verdadeira é a consequência logicamente necessária de alguma outra … explicitar conexões necessárias entre conceitos … que existe uma conexão estritamente lógica entre as ideias envolvidas … extrair o significado de algo que não está claramente definido, de modo a tornar explícito o que está atualmente implícito.
DEDUÇÃO … partir de premissas ou argumentos gerais e verdadeiros para inferir com certeza argumentos particulares e verdadeiros.
INDUÇÃO … partir de premissa particulares e consideradas verdadeiras para inferir argumentos gerais e verdadeiros.
ABDUÇÃO … combinar argumentos verdadeiros e aparentemente desconectados para inferir argumentos verdadeiros.
PERSPECTIVA … ciência que agrega métodos de representação dos objetos em seus tamanhos e posições “corretas”, ou pontos de vista, para que a visão humana os compreenda a partir de um observador.