Veja a seguir um resumo de 14 maneiras de adquirir conhecimento.
1. PRÁTICA DELIBERADA.
A prática deliberada é a forma mais indicada para ensinar o sujeito a prestar atenção em si, se autoregular e automonitorar e usar ferramentas.
Aprender a refletir sobre a interação e relações do sujeito com o objeto do conhecimento, criar novos conceitos, formas de resolver problemas, tomar decisões e fazer.
Direcionar a atenção para o que é essencial nos diferentes estágios de aprendizagem das tarefas da empresa (e na vida).
Muitos desistem de práticas sistemáticas após a primeira ou segunda tentativa e isso pode ser evitado.
No início de qualquer prática é sempre mais difícil, mas depois, torna-se cada vez mais fácil e até prazeroso frente aos resultados alcançados.
A prática deliberada alimenta a vontade e vice versa.
Gera muita informação cognitiva, mexe com todo o sistema nervoso, é um fenômeno real que separa de forma clara o subjetivo do objetivo.
Essa é uma razão da pratica esportiva ser indicada para crianças e adultos a aprender a aprender a tomar decisões, táticas e operações com propósitos claros, objetivos específicos, mensuráveis, acessíveis, relevantes e temporais … exige do sujeito (eu, você, time, cliente, empresa) planejar, desempenhar, controlar e ajustar comportamentos, tarefas, produtos, serviços e ofertas de marketing continuamente.
A prática deliberada significa fazer repetições espaçadas, usar modelos, métodos e ferramentas, para desenvolver tarefas e atividades com objetivo de atingir padrões de corretismo, consistência e capacidade planejados, garantir níveis de serviço, qualidade e satisfação dos clientes e colaboradores.
Em resumo, simular o planejamento, desempenho, controle e ajustes de tarefas.
A Prática deliberada é um tipo especial de prática proposital e sistemática para aprimorar a vontade, confiança, habilidade para direcionar energias físicas e capacidade cognitiva para alcançar um resultado “específico” de forma mais precisa.
2. PERGUNTAS
Perguntar significa vontade e método de adquirir informações, conhecimento e compreensão das circuntâncias de fatos e evidências. Quando? “Onde? Quanto? O que?” Porque? Quem? Como?
Os exemplos de perguntas mais usadas são: O que? Porque? Quem, Onde? Quando?, Como? Quanto? , conhecidas também como perguntas 5W2H ou aristotélicas.
A pergunta não faz o perguntador tolo ou infantil.
Perguntar é uma forma de demonstrar respeito entre as pessoas.
O ato de perguntar e responder aproxima pessoas.
Faz com que compartilhem o conhecimento.
A pergunta demonstra humildade e vontade de saber e escutar.
Perguntas irônicas, afastam.
Os 7 tipos de perguntas 5W2H, citadas anteriormente, podem ser feitas de aberta, semi-abertas e fechada, para incentivar a conversa, controlar e concluir, respectivamente.
Dessa forma perguntas traçam caminhos dialéticos e argumentativos, visibilizam relações entre coisas e conceitos e levam a conclusões.
São muito usadas coletar informações para aprender, investigar, resolver problemas e tomar decisões.
3. VONTADE
Você aprende quando quer aprender … a vontade está na base de todo aprendizado … é a capacidade de querer com liberdade, praticar ou deixar de praticar uma ação sob o comando da razão.
É preciso querer para transformar algo em vontade … é uma decisão deliberada e determinante da mente sobre o corpo.
A vontade está na base da aprendizagem … é praticar ou deixar de praticar uma ação sob o comando da razão.
A vontade é dependente da combinação de autoconsciência, autocontrole, automotivação.
A vontade só ganha força quando temos consciência do que queremos descobrir e formulamos objetivos.
Sem objetivos a vontade se dissipa.
Com objetivos específicos, mensuráveis, acessíveis, relevantes e temporais, a vontade se fortalece.
A força de vontade gera realização antecipada!
Todos nós possuímos uma grande força dentro de nós que denominamos vontade. Essa força está presente em todos nós e podemos considerar a mola propulsora, através da qual construímos nossas vidas.
4. AUTODIAGNOSTICAR o SABER
Nós sabemos muito mais do que achamos que sabemos!
Para que saibamos efetivamente, precisamos dar forma ao nosso conhecimento.
Cada um de nós acumulamos conhecimentos ao longo da vida, no entanto a maior parte desse “conhecimento” pode e geralmente não está, em formato adequado para ser usado.
Está escondido, enterrado dentro de você … e porque você não pode ver, você pensa que não está lá.
Para que você possa intergir e refletir sobre o objeto do seu conhecimento, é necessário você representá-lo num modelo e trabalhar a sua forma e conteúdo.
Conhecimento só é conhecimento efetivo, num nível filosófico ou científico, quando toma forma, quando pode ser colocado em palavras ou reduzido a um conceito ou modelo.
5. TRANSITAR no ENTORNO
A mente não pode ficar enraizada … precisa ser ampla é livre, indagadora, sem preconceitos … aprender “os múltiplos lados da história” … não existem opiniões fixas.
Você para conhecer alguma coisa deve andar no entorno dela e olhar em todos os ângulos, a partir do sujeito, do objeto, da relação entre eles, da interação, da experiência, modelos, métodos e ferramentas empregados.
Não só focar na tarefa mas olhar a sua periferia.
Os ângulos vão além de ver e tocar.
Existem muitas relações a serem descobertas que você só enxergará se estudar todos os ângulos em diferentes posições e circunstâncias.
Podemos utilizar melhor a nossa capacidade cerebral para perceber, aprender, resolver problemas e sermos mais criativos pelo controle dos modos de pensar focado e difuso do nosso cérebro … aprender a focar e ao mesmo tempo usar o modo difuso de pensar para não ficar bloqueado num dado modo de pensamento focado.
6. EXPERIMENTAR
Plante suas sementes do estudo hoje para colher amanhã.
Respeite o passado, aceite o que ele oferece, mas não viva nele.
Para aprender, experimente !
Tente algo novo.
Todas as celebridades têm essa característica em comum.
Saiba que o maior experimento é quase sempre é um “solo”.
O indivíduo quando busca aprender tenta algo novo.
Se você falhar, você fere apenas a si mesmo (respeitados limites operaconais, táticos e estratégicos)
Se você tiver sucesso, significa uma descoberta que muitas pessoas podem usar.
7. ENSINAR
Ensine … se você deseja ter conhecimento seguro e sólido.
No ato de ensinar, você aprenderá muito mais do que seu melhor aluno.
O conhecimento é relativo.
Você o possui em graus.
Conhecimento depende do seu uso.
Tente transmitir tudo o que saiba, a tentativa produzirá mais conhecimento dentro do seu cérebro.
8. LEITURA ATIVA
O mais importante não é “o que” você lê e sim “como você lê”.
A melhor maneira de adquirir conhecimento NÃO é apenas ler.
Ler é apenas um caminho para o conhecimento.
Na empresa é necessário desenvolver a leitura ativa, com objetivo e seletividade.
O segredo da “boa leitura empresarial” é ser seletiva, para aumentar a compreensão (qualidade da leitura) e não desperdiçar energia e tempo.
Usar o pensado tático e estratégico e pensar crítico.
Seletividade (especificidade) e criticidade (pensamento crítico) aumentam a memorização e aprendizado.
Quando lemos somos mais seletivos nos métodos de compreender, aprender, analisar, sintetisar e julgar.
Quando ouvimos somos mais críticos quanto a veracidade e habilidades.
A regra é: se você precisa ler para adquirir conhecimento, leia criticamente, não acredite em nada até que seja compreendido, isso lhe dará substância para até que possa explicar ou desenhar um mapa mental ou conceitual.
9. ESCREVER
Para saber – escreva! … se você escreve para explicar, você explicando para si mesmo, em vários ciclos repetitivos de leitura e escrita.
Se você escreve para inspirar, você está se inspirando !
Se você escreve para gravar, está gravando em sua própria memória.
Se você escreve de forma ativa, você está está incentivando e orientando a leiurade outras pessoas.
As pessoas com melhores memórias, que lembram das coisas na hora certa, tomam notas, sobre o que escrevem, para “marcar caminhos” e acionar gatilhos.
Não escrevem para lembrar, escrevem para aprender ...
Muitas vezes não precisam consultar as anotações que escrevem …
São diferentes do indivíduo superficial e desleixado que é orgulhoso ou preguiçoso demais para escrever … que confia tudo na memória … esquece com facilidade e na realidade, possuem pouco conhecimento real.
Você sabe o que sabe depois de escrever!
10. ESCUTAR
Quando escutamos, ganhamos o respeito daqueles cujo respeito valorizamos.
Preste atenção para escutar algo útil para você.
Caso contrário, pode perder muitos avisos que valem a pena seguir.
Preste atenção na pessoa que está falando, o significado de suas palavras e a natureza de seus pensamentos.
De todas as formas de adquirir conhecimento, escutar requer o menor esforço de sua parte e você dificilmente terá que fazer qualquer trabalho.
Escutar é um método rápido, eficiente, barato e empático para aprender, resolver problemas, conflitos e tomar decisões.
11. OBSERVAR
Manter os olhos abertos …
Há coisas acontecendo ao nosso redor, o tempo todo.
O cenário dos acontecimentos é interessante, iluminador, cheio de novidades e significados.
Observe o vencedor que você mesmo pode ser.
E os diversos meios e dispositivos que tornam o sucesso possível.
Observe o perdedor para que possa escapar de seus erros.
Evite as armadilhas que o arrastaram para baixo.
Observe as pessoas apáticas, indiferentes, neutras que não fazem nada … observe-os e diferencie – se deles.
A observação é uma das etapas do método científico.
Consiste em perceber, ver e não interpretar.
A observação deve ser relatada como foi visualizada, sem interpretação.
A observação sistemática deve considerar algumas perspectivas do estudo e se estruturar no “por que?”, “para que?”, “quem?”, “como?” e “o que?” observar.
12. ORDENAR
O único bom conhecimento é o conhecimento ordenado.
Dispor dados, informações e conhecimentos de forma organizada.
Facilitar a associação, categorização, estrututuração, formatação, arrumação.
Colocar informações e pensamentos em ordem antes de poder lidar com seu próprio conhecimento com eficácia, Caso contrário, seus argumentos ficarão confusos e distribuídos e você não aproveitará a sua capacidade cerebral na sua plenitude.
13. DEFINIR
Uma definição é uma declaração sobre uma coisa que inclui tudo o que a coisa é e exclui tudo o que não é.
A definição de uma coisa deve incluir todas as suas características.
Você só compreende uma coisa quando consegue definí-la, caso contrário você não sabe realmente o que ela é.
Definir é mais do que descrevere menos que conceituar.
Definição é a síntese de um conceito numa dada perspectiva e objetivo do conheimento.
14. RAZÃO
Apenas os seres humanos podem raciocinar … quanto melhor você raciocinar, mais se diferenciará dos outros.
O processo “raciocinar” é conhecido como lógica, que ensina como como derivar uma verdade previamente desconhecida dos fatos já disponíveis.
A razão ou lógica ensina como ter certeza se o que você acha que é verdade é realmente verdade.
A lógica é o caminho da verdade intelectual … compare todos os pontos de uma proposição, observa semelhanças, diferenças, compara com princípios e regras estabelecidos.
A razão é o exercício do conhecimento na sua forma mais elevada.
A razão é insumo e produto do raciocínio lógico.