A “análise de meios e fins” é um tipo de “análise contextual e prática“, adequada para ensinar humanos e computadores.
É uma heurística, que na psicologia cognitiva, significa um processo de “julgamento intuitivo” [1], [2] que opera em condições de incerteza, que produz rapidamente uma decisão, solução, previsão ou inferência, geralmente adequada e não ótima.
Heuríticas funcionam como atalhos mentais com pouco esforço comparativo a outros tipos de solução de problema, do sujeito pensante.
O nosso cérebro, segundo achados da neurociência, trabalha de forma heurística, que aprende de acordo com o uso das conexões neurais para fazer qualquer coisa e estima-se que o ser humano adulto realize, por dia, em média 30 mil decisões, das mais complesxas às mais simples … todas as decisões contáveis.
Logo, no dia a dia, é muito difícil que consigamos ter consciência de perceber essas diferentes decisões.
Essa forma de captar o todo e orientar o que fazer de forma quase automática é a esência do conceito de heurística.
A heurística trabalha na camada subjacente que influi na cisas básicas e na maneira que nos comportamos, consumimos e escolhemos produtos.
A heurística é um comportamento inerente do ser humano.
Essa forma de pensar heurítico é base do processo de projeto e desenvolvimento de produtos, serviços e soluções.
Cognitivamente falando podemos descrever a heurística como um “gatilho mental específico” que nos ajuda a tomar decisões mais rápidas e automáticas (quase automáticas).
A heurística é um processo de gestão de decisões rotineiras que o cérebro usa, para ecomizar energia, para lidar com 30 mil decisões mentais por dia (mantendo o exemplo).
Ou seja, grava caminhos, roteiros cognitivos rotineiros, que podem mudar com o tempo de acordo com novos pensamentos e hábitos.
A heurítica permite que continuemos a aprender pela reptição dos fluxos mentais assim que nascemos e durante a nossa vida.
Se conscientizar disso faz diferença para o desenvolvimento do ser pensante.
Com o passar dos anos educamos nosso cérebro a acionar a heurística em diferentes situações.
A heurística tem alta relação com a compra por impulso e com o ditado “costume de casa vai a praça”.
Faça com que compremos uma coisa mais cara do que a outra pelo hábito de decidir e comprar de uma forma.
A heurística está na base dos padrões ede uma forma geral e o conceito de “comportamento do consumidor” usado no marketing.
Esse exemplos e milhares de outros mostram que clientes e consumidores de uma forma geral, independente de nico de mercado apresnetam características comuns comportamentais.
A heurística explica também os gatilhos mentais usados nas campanhas de marketing, como apelos de escassez, perda e outros … facilita trilhar caminhos e criar jornadas de compra, compreender escolhas com base em compras (escolhas e caminhos anteriores).
1. Visibilidade do status do sistema: cada etapa do uso do produto deve manter o usuário informado sobre o que está acontecendo;
Correspondência entre o sistema e o mundo real: a linguagem do aplicativo, site ou software deve atender ao contexto e nível de conhecimento do usuário, fazendo com que o uso seja natural;
Controle e liberdade do usuário: é importante que o sistema dê opções ao usuário, para que ele possa sair de uma tela e retornar ao início sempre que quiser, por exemplo;
Consistência e padrões: evitar disparidades e manter um padrão no uso das palavras é essencial para que o usuário não se sinta confuso ou inseguro;
Prevenção de erros: a navegação deve ser amigável, de forma que o usuário não corra risco de errar e se frustrar durante esse processo;
Reconhecimento ao invés de memorização: a fluidez entre uma etapa e outra deve ser suficiente para que o usuário não se sinta perdido, sendo um uso mais intuitivo e não demandando esforço de memória para se situar;
Flexibilidade e eficiência de uso: é preciso pensar em caminhos possíveis para pessoas em diferentes estágios de sua jornada (tanto para quem está tendo o primeiro contato com o produto, quanto que já o utiliza há mais tempo, por exemplo);
Design estético e minimalista: cada informação apresentada ao usuário deve ser relevante e necessária para que ele tenha uma boa experiência;
Reconhecimento, diagnóstico e recuperação de erros: mensagens de erro que eventualmente sejam necessárias devem adotar uma linguagem simples e de fácil entendimento, com orientações claras sobre o que fazer;
Ajuda e documentação: mesmo após a revisão dos processos e redução de erros, é preciso criar um espaço que concentre as informações para que o usuário pesquise uma solução, se for necessário.
Tem na sua essência a teoria de redes (grafos e algoritmos gráficos) para representar a realidade.
É uma forma de modelar
“expandir artificialmente” a inteligência humana, para contextos específicos e práticos, que necessitam de respostas rápidas, não necessáriamente ótimas, mas suficientes para trilhar caminhos mínimos ou “caminhos do meio” para alcançar objetivos específicos.
Está na base da inteligência artificia, que busca resolver problemas, com o auxílio de máquinas e computadores que imitam o comportamento humano.
A análise de meios e fins é fundamentalmente dependente da análise de contexto e de situação, que envolve um problema ou algo a ser resolvido.
Considera os recursos disponíveis no entorno da pessoa, ambiente de tarefa ou empresa, em tempo real ou no curto prazo.
Se propõe a usar os avanços da ciência da computação e teoria de redes para expandir a percepção da realidade e identificar mudanças no escopo contextualizado por uma rede.
Permite ver “além do jardim”, identificar sinais de mudanças, tal como “lentes inteligentes”.
Características da Análise de Meios e Fins
Mutável com contextos e situações representados por nós (conceitos, recursos) e conexões (relações, associações, meios, perguntas, respostas, entradas e saídas) )
A análise de meios e fins foca na resolução de problemas considerando o posicionamento dos nós e relacionamentos problemas, objetivos, contextos e situações específicos.
Visão prática de curto prazo ou em tempo tempo real.
Estrutura de grafo para modelar redes compostas de pessoas, objetivos, meios, teorias, práticas, caminhos.
Representação da realidade e relações por grafos.
Visibilização de caminhos e meios entre a situação corrente e situação futura planejada.
Aplicação de conceitos da teoria de redes para enumerar e calcular caminhos mínimos e máximos.
Desprezar os meios e fins que não contribuem para o contexto presente.
Buscar o algoritmo ótimo para o contexto mínimo essencial.
Criar biblioteca de grafos e seus algoritmos como ferramenta de gestão diária.
Se conscientizar que topologias de rede físicas e abstratas, caminhos mínimos e máximos mudam e seus custos idem.
A lógica adotada é traduzir a realidade por grafos compostos de conceitos e relações, que podem representar qualquer coisa.
Tendo o grafo como mapa conceitual de referência, cujos nós e relacionamentos mudam o tempo todo, a cada passo do algoritmo ou de acordo com o posicionamento situaconal do sujeito frente ao objetivo do conhecimento, é possível avaliar, através de critérios explícitos, baseado e “pesos, custo ou importância dos relacionamentos”, criados por repetição dos caminhos e histórico de aprendizagem.
Pensando assim, a cada passo no grafo podemos calcular o próximo caminho mínimo no grafo, e dar o proximo passo, baseado nisso, até chegar ao objetivo desejado.

Saber construir grafos e usar algoritmos para explorar grafos é uma ferramenta de resolução de problemas poderoza.
Pensar de forma gráfica afeta diretamente a capacidade de indíduos e empresa para resolver problemas e tomar decisões baseadas no contexto, nas situações, meios e fins que mudam o tempo todo.
O uso da teoria de rede e grafos “separa o processo de solução” do “conteúdo do problema”, permite o uso dos mesmos algoritmos (lógica de solução de problemas) em diferentes domínios e diferentes agentes.
Ou seja, permite compartilhar grafos e caminhos (soluções), para resolver problemas semelhantes em diferentes situações.
Permite desenvolver uma linguagem de alto nível e de fácil processamento e circulação na “rede de informações e conhecimentos da empresa”.
Isso gera inteligência, controle, segurança e economia,
É uma filosofia do “pensar tático”, executar tarefas em rede, que possam ser podem ser registradas, monitoradas e reproduzidas.
Busca construir associações em rede simples e próximas entre mudanças de estados e ações particulares.
Facilita a análise em tempo real, focada nos recursos disponíveis.
Traça caminhos mínimos no grafo de contexto de uma determinada situação ou ambiente de tarefas.
Tem caráter pragmático.
Como esclarecer os pensamentos de uma prova matemática.
Descrever um algotitmo para pensar ou fazer, de tal forma que pessoas e computadores entendam.
Que seja memorável e fácil de acionar.
A análise de meios e fins trata se peocupa mais (enfatiza) a forma em detrimento do conteúdo.
Visa usar a forma (e fórmulas) para resolver classes de problemas, tal como os computadores a a IA trabalham.
A análise de meios e fins facilita misturar concereto e abastrato numa mesma fórmula ou grafo.