Tudo flui, está em perpétuo movimento, exceto o próprio movimento.
Heráclito (500 a.C. – 450 a.C), considerado o “Pai da dialética“
O “devir” é o processo contínuo de mudança que acontece em todas as coisas.
A mudança percebida por nós humanos é sempre uma alternância entre contrários.
Coisas quentes esfriam, coisas frias esquentam.
Coisas úmidas secam, coisas secas umedecem.
Nessa visão dual os opostos se coincidem.
São as mesmas coisas em perspectivas diferentes.
Da mesma forma que o princípio e o fim em um círculo, ou quando da descida e a subida em um caminho.
Um mesmo caminho de subida é o de descida.
São “versões” diferentes da mesma coisa.
A realidade acontece via mudança alimentada pela guerra entre os opostos.
“A doença faz da saúde algo agradável e bom” .
Se não existir doença, não há por que valorizar a saúde, e assim por diante.
A dualidade dos opostos está na base dos vários tipos de dialética e sustenta muitos conceitos filosóficos.
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