
A prática da transferência de conhecimento científico de forma acabada, empacotada e inquestionável, adotada pelo método tradicional de educacional e formação de profissionais tem sido amplamente criticada.
O uso de conceitos ou aprendizagem conceitual é recomendado por teorias e práticas modernas.
O processo de aprendizagem conceitual exige que o sujeito (eu, você, empresa) use “ferramentas mentais”, análogas às ferramentas físicas como alicate, chave de fenda e martelo.
É necessário construir o conhecimento, isso significa construir ferramentas de vários tipos e esquemas, saber usá-las e aprimorar o uso e modelagem.
Aprender a pensar e usar formas inteligentes e suscintas de representar a realidade na sua mente através de conceitos, para que relações e outros conceitos sejam construídos e “ancorados”.
O uso de conceitos está na base da filosofia, ciência e arte.
A filosofia e os conceitos estão intrinsecamente ligados, pois a filosofia é, em grande parte, uma atividade de criar e analisar conceitos para compreender o mundo e a experiência humana.
Conceitos são as ferramentas mentais que usamos para organizar, entender e comunicar ideias, e a filosofia ( no caso da empresa uma filosofia prática) se dedica a examinar esses conceitos em profundidade, questionando suas definições, implicações e relações com outros conceitos e com a realidade.
Na empresa são muito os conceitos que devem estar bem definidos e explicados na proposta de valor da empresa e seus dedobramentos na organização, produção e gestão do seu modelo de negócio.
Conceitos Empresariais são ferramentas que rientam e desenvolvem o conhecimento e inteligência empresarial, de forma filosófica, científica e competente (com sabedoria).
O processo de conscientização e pensamento estruturado, é largamente recomendado por teorias e práticas modernas.
Na empresa a implementação da abordagem conceitual envolve focar a Gestão do Conhecimento em Tarefas.
Saber o que se sabe (diagnósticos) e o que precisa ser melhor dominado na trajetória de aprendizagem para organizar, analisar gaps, mudanças, meios e fins para aumentar o desempenho para executar tarefas chave específicas no curto, médio e longo prazos.
Tal como um mapa.
Daí, emerge o conceito de zona de desenvolvimento proximal – ZDP.
Nas empresa podem ser criadas ZDP com foco em tarefas críticas ou estratégicas.
Nas ZDP, acões intencionais são modeladas e acionadas pela gestão individual e empresarial, para a execução de tarefas específicas , como uso de recursos, conceitos, modelos, métodos, ferramentas para aprender a aprender (METACOGNIÇÃO) “on the job” aprender trabalhando e trabalhar aprendendo.
Gerar autonomia e focar na instrumentação e mediação do uso de ferramentas.
A criação de ZDPs na empresa permite que ações e movimentos de indivíduos e times conectados à ZDP criem vínculos ou conexões e alterem o estado das ZDP, pela inserção e uso de ferramentas, instruções, práticas, lições aprendidas, para uso “on the job”.
Usar ferramentas significa empacotar e inserir modelos, métodos, padrões, no fluxo de trabalho.
Um propósito imediato é gerar melhorias para a gestão das tarefas e atividades de maneira sícrona, alinhada e articulada, com os objetivos e estratégias das equipes e empresa.
Via a gestão e mediação de ferramentas nas ZDPs, através de facilitadores criados e desenvolvidos pela empresa, o sistema de aprendizagem na empresa pode ser diluído no fluxo de trabalh de forma objetiva, exercer papel fundamental sobre os processos de desenvolvimento intelectual das pessoas e times, de forma flexível e construtivista, baseado nos conhecimentos científicos distribuído em rede.
Nas ZDPs, empresa e indivíduo podem identificar e modelar os sistemas partilhados de consciência, conhecimentos e compreensões, que são construídos culturalmente “on the job” e passam por contínuas transformações, experiências, através do uso de métodos, ferramentas, técnicas e lições aprendidas.
O conceito de ZDP se aplica em vários escopos na empresas e devem sr específicas e a melhor forma de fazer isso é focar em tarefas estratégicas.
ZDPs podem ser desenvolvidas e geridas na empresa por uma rede composta de pessoas, tarefas e ferramentas, que se cooperam, para categorizar e distribuir inteligência, com uso de tecnologia, mídias sociais, inteligência artificial e facilitadores.