A existência precede a essência! (máxima do existencialismo).
- O homem existe antes de se definir.
- O homem é livre para construir-se por meio de suas escolhas.
- Não há uma essência humana, mas uma condição humana.
- O homem é um projeto que se vive subjetivamente.
- Indivíduos autênticos são aqueles que tomam suas decisões.
- Conscientemente, exercem sua liberdade e assumem a responsabilidade por seus atos.
- Indivíduos inautênticos terceirizam responsabilidades e tentam justificar suas ações por outros motivos.
Toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana.
O homem existe primeiro, se encontra, surge no mundo, e se define em seguida.
Se o homem não é definível, é porque ele não é inicialmente, nada.
Ele apenas será alguma coisa posteriormente, e será aquilo que ele se tornar.
Assim, não há natureza humana, pois não há um Deus para concebê-la.
O homem nada é além do que ele se faz. Esse é o primeiro princípio do existencialismo.
O homem é responsável total por sua existência e quando escolhe por si, escolhe por todos os homens.
O existencialismo é evidenciado no pensamento de Dostoiévsky … “se Deus não existisse, tudo seria permitido”.
Para o existencalismo, Deus é uma forma do homem se amparar para encontrar dentro ou fora de si algo em que se agarrar, caso contrário fica desamparado, ou não tem mais desculpas.
Considerando que a existência precede a essência, não existe o conceito de “natureza humana”, ela não é determinística … o homem é livre, não existe um destino prévio … está condenado a ser livre.
Por outro lado, pensar que Deus não existe, abandonar o conceito da natureza humana, não encontraremos à nossa disposição valores ou ordens que legitimem nosso comportamento.
Assim, nem atrás de nós, nem à nossa frente, ou no domínio dos valores, dispomos de justificativas ou escusas.
É o que exprimirei dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, pois ele não se criou a si mesmo, e, por outro lado, contudo, é livre, já que, uma vez lançado no mundo, é o responsável por tudo aquilo que faz.
O homem, sem nenhum tipo de apoio nem auxílio, está condenado a inventar a cada instante o homem.
Nenhuma regra de uma moral genérica pode indicar o que devemos fazer; não existem sinais outorgados no mundo.
Só existe realidade na ação. O homem não é nada mais que seu projeto, ele não existe senão na medida em que se realiza e, portanto, não é outra coisa senão o conjunto de seus atos, nada mais além de sua vida.
O homem é modelado por seus atos.
Para o existencialista o covarde se faz covarde, e o herói se faz herói.
O homem é fruto da ação.
É uma doutrina mais otimista, que coloca o destino do homem nele mesmo.
Não existe esperança senão em sua ação, e a única coisa que permite ao homem viver é o ato.
Embora seja impossível encontrar em cada homem uma essência universal que seria a natureza humana, existe, no entanto, uma universalidade humana de condição.
Não é por acaso que os pensadores contemporâneos preferem falar da condição do homem a falar de sua natureza. Por condição eles entendem, com maior ou menor clareza, o conjunto de limites a priori que traçam sua situação fundamental no universo. As situações históricas variam: o homem pode nascer escravo em uma sociedade pagã ou senhor feudal ou proletário. O que não varia é a necessidade, para ele, de estar no mundo, trabalhar, conviver com outras pessoas e ser, no mundo, um mortal.