Intuição é a habilidade cognitiva para adquirir conhecimento via “acesso direto ao inconsciente”, sem uso do raciocínio consciente … é um tipo de percepção.
Respostas intuitivas emergem como ideias, sentimentos, pressentimentos e podem guiar nossos pensamentos e comportamentos, em muitas situações.
A decisão sempre combina racional e intuitivo
O ser humano recorre à intuição independentemente de qualquer teoria particular.
A razão e a intuição são ambos empregnados um pelo outro, ora um é causa, ora outro é consequência.
A intuição é um “pressentimento baseado na experiência” e diante disso, boas experiências conduzidas pela racionalização (mente consciente), levam a maior “qualidade das nossas intuições”.
A intuição é como um estado mental do tipo “difuso”, que se contrapõe ao estado mental “focado” da racionalização.
O estado difuso é o estado relaxado, quase inconsciente e consciente, que podemos acessar quando planejamos, refletimos, quando dormimos, acordamos, andamos, fazemos exercícios e de uma forma geral estamos com “atenção livre”
Podemos alcançar e controlar estados focados e acionar estados difusos via teoria e experiência. com uso de ferramentas e práticas para ajudar a transitar entre esses estados mentais, tomar decisões e resolver problemas.
Segundo achados da neurociência e simpificadamente falando, os estados mentais focado/difuso estão conectados de alguma forma, que não se como exatamente até hoje.
O estado mental difuso (intuitivo) trabalha com um grande quantidade de informações e relações mais distantes e profundas, tal como um grande armazem neural formado pelo trabalho focado e difuso de pensar, não é diretamente acessável pela consciência, tal como o estado focado.
O estado mental difuso e focado vivem em mundos diferentes e duais que se comunicam de forma inconsciente e conciente para resolver novos problemas.
A intuição é um tipo de estado mental cognitivo que pode ser modelado, simulado e acionado racionalmente e deliberadamente, para fazer uma “revisão inconsciente” dos cursos de ação mentais.
Pesquisas demonstram que muitas pessoas são capazes de prever movimentos ou mudanças antes de acontecerem, via a intuição, sem atenção consciente e que reconhecem padrões no fluxo de sensações que as atingem, sem saber explicar.
Essa habilidade também pode ser desenvolvida.
Objetivo do Estudo da Intuição
A intuição é peça chave para a tomada de decisão e resolução de problemas.
Devemos desenvolver a intuição para ajudar a expandir a capacidade de conhecimento de soluções válidas e racionais.
Intuição pura sem racionalização não existe no mundo empresarial e científico.
Deve ser acionada para aumentar a velocidade do processo de decisão.
Em muitos casos permite decidir sem comparar alternativas e critérios.
Definições famosas sobre Intuição.
Aristóteles … é o único meio de conhecer princípos que não estão sujeitos à argumentação.
Jung … intuição e percepção … uma pessoa em quem a intuição é dominante, age não com base no julgamento racional, mas com base na pura intensidade da percepção.
Daniel Kahneman … intuição e lógica … a intuição é a capacidade de gerar soluções automaticamente sem longos argumentos lógicos ou evidências.
Platão … intuição e razão … intuição é uma capacidade fundamental da razão humana, para compreender a verdadeira natureza da realidade … é um método de perceber ideias.
Descartes … intuição e raciocínio … intuição é um conhecimento pré-existente obtido pelo raciocínio ou contemplação.
O Problema da Indecisão é a Incerteza em algum aspecto da Tomada de Decisão.
Incerteza é um Bloqueio Mental.
A solução está em Planos para evitar ou agir frente a bloqueios mentais.
A indecisão é um estado emocional cognitivo de aflição em que a pessoa diante de alternativas não consegue escolher.
A indecisão depende do ambiente, contexto, situação, condições e objetivos.
A indecisão vem da incerteza em algum aspecto envolvendo a tomada de decisão.
Pode acontecer com coisas simples, como a escolha de uma cor de uma roupa ou com coisas complexas.
A indecisão está relacionada a bloqueio mental.
Olhando nessa perspectiva, pensar antes de agir é o melhor remédio, para a indecisão.
Planejar e gerar planos é o melhor remédio para a indecisão.
Intuição na Empresa
A intuição é uma habilidade que pode ser usada no ambiente empresarial para ajudar a tomar decisões.
Ela é resultado da experiência e do conhecimento dos profissionais, e pode ser considerada uma competência chave para grandes líderes.
É especialmente importante em momento de incerteza quando combinada com a racionalidade.
Significa aprender a confiar no nosso instinto, que alimenta a intuição, disponível de forma inata, que pode ser sempre explorado, e que podemos desenvolver habilidades e técnicas para aprender a entrar em contato com ele e tomar melhores decisões.
O instinto é um destilado de experiências, emoções, sentimentos, que muitas vezes pode não ser o mais adequado, em determinadas situações, mas por outro lado, desenvolve a emoção e níveis elevados de inteligência emocional, são fundamental para acionar direntes tipos de pensamentois para operar com sucesso os negócios.
O “controle da intuição” na empresa é ditado pelo modelo de gestão.
Uso de método e ferramentas para unir a reação emocional do instinto com a resposta racional da análise, combinar sentimento com pensamento e buscar equilíbrio e vantagem comnpetitiva.
A”intuição empresarial” é uma misturada construída ao longo das experiências passadas de tomadas de decisão e é a nossa fonte mais rica de sabedoria.
O objetivo da gestão é regular a mistura para atingir diferentes gostos, cheiros
Para se livrar da indecisão, surge a alternativa da decisão intuitiva, ou menos racional.
Nessa perspectiva, devemos confiar no nosso instinto, que vem naturalmente, de forma inata, que pode ser sempre explorado, e que podemos desenvolver habilidades para aprender a entrar em contato com ele e tomar melhores decisões..
O instinto é um destilado de experiências, emoções, sentimentos, que muitas vezes pode não ser o mais adequado, em determinadas situações, mas por outro lado, a emoção e níveis elevados de inteligência emocional, são fundamentais para operar com sucesso os negócios.
A intuição une a reação emocional do instinto com a resposta racional da análise, combina sentimento com pensamento e busca equilíbrio.
A intuição é construída sobre a nossa experiência passada e é a nossa fonte mais rica de sabedoria.
A intuição é uma “função irracional”, imposta mais diretamente pela sensação e menos fortemente pelas “funções racionais” do pensamento.
Jung
Um “método intuitivo” muito utilizado é pesquisar soluções válidas de problemas e tomada de decisão, tal como conhecer aberturas no jogo de xadrez, ou técnicas de resolução de problemas típicos, que podem ser repetidas, aprimoradas e experimentadas várias vezes.
A tomada de decisão intuitiva é uma habilidade que demanda teoria experiência e tempo.
A decisão intuitiva sempre está acompanhada da decisão racional, vice versa.
Vem da combinação de várias situações e fatores envolvidos no processo de tomada de decisão.
A Gestão do Negócio deve trabalhar para ditar a estratégia e comportamento do processo tomada de decisão da empresa.
O que isso significa?
Significa projetar o ambiente propício – objetivos, situações, caminhos, situações, métodos e ferramentas.
para aplicar de forma combinada e consciente o modelo de tomada de decisão da empresa. É uma habilidade que demanda teoria experiência e tempo, para empresa e indivíduos.
Modelagem da Decisão Intuitiva
Como modelar a decisão intuitiva?
A decisão intuitiva vem da percepção, atenção, sentidos.
É uma habilidade mais diretamente associada ao fazer do que descrever e compreender.
A intuição é destilado de repetidos ciclos de prática.
Em ambientes mais complexos uma das técnicas para “racionalizar” a tomada de decisão intuitiva é por reconhecimento, com os seguintes passos:
- (1) avaliar situação
- (2) gerar possível curso de ação,
- (3) comparar com restrições da situação,
- (4) seleciona primeiro curso de ação não rejeitado;
Observe que essa técnica é fácil de entender, mas não é fácil de fazer, exige mais conhecimento, habilidade, tempo, experiência e informação do “tomador de decisão”.
Não são perguntas fáceis de serem respondidas por um iniciante.
Os novatos, sem experiência de situações e caminhos … normalmente alternam entre diferentes possibilidades e tendem a usar o primeiro curso de ação que acreditam funcionar, usar a imaginação e a tentativa e erro, tal como usamos para jogar damas ou xadrez.
Existem algumas situações e variações evolutivas nesse modelo de abordagem que vale diferenciar, baseado na análise de situações e caminhos para atingir um dadoobjetivo.
Variação 1: SE “situação típica x” ENTÃO aplicar o “plano típico x” .
Essa é uma abordagem típica de tomadores de decisão experientes, que têm maior “probabilidade” de conhecer situações prototípicas, modelos e simulações para testar o conceito ou processo.
Variação 2: SE “situação desconhecida y” ENTÃO “diagnosticar a situação” para escolher o melhor “plano típico x” .
Implica no conhecimento específico do tomador de decisão sobre os cursos de ação disponíveis, mas falta de conhecimento sobre os parâmetros da situação, que para tal, “modela cuidadosamente os detalhes da situação” e, em seguida, escolhe o “curso de ação conhecido” mais relevante.
Tomadores de decisão experientes modelam corretamente a situação e escolhem mais rapidamente os cursos de ação mais apropriados.
Variação 3: SE “situação conhecida” e “curso de ação não é conhecido” y” ENTÃO ” modelar cursos de ação e escolher o melhor caminho para o objetivo e situação.
Devido à restrição de tempo, típico de decisões intuitivas, o tomador de decisão escolherá o primeiro curso de ação que parecer apropriado para a situação.