Bom senso é a capacidade que uma pessoa possui, de adequar regras e costumes a determinadas realidades considerando as consequências e fazer bons julgamentos e escolhas.
É um tema de máxima importância para desenvolver o “pensamento crítico”.
Bom senso é conhecido também como sabedoria prática e boa compreensão.
Pode ser definido como a forma de “filosofar” espontânea do homem comum, também chamada de “filosofia de vida”, que supõe organização, autocontrole e independência de quem analisa a experiência de vida cotidiana.
O bom senso é por vezes confundido com a ideia de senso comum, mas é muitas vezes o seu oposto, que pode refletir muitas vezes uma opinião errônea e preconceituosa.
Inteligência Emocional e Bom Senso
A inteligência emocional está na base do bom senso, já que permite autoconsciência, autocontrole das emoções, empatia, sociabilização e motivação.
O bom senso está ligado à ideia de sensatez.
É uma “capacidade intuitiva”, não racional, de distinguir a melhor conduta em situações específicas e tomadas de decisão mais rápidas
O bom senso é “elemento central da conduta ética – achar o meio termo e distinguir a ação correta.
Um indivíduo que age com bom senso, utiliza de argumentações e atitudes racionais para poder fazer julgamentos e escolhas assertivas, de acordo com os padrões morais da sociedade.
O conceito de bom senso está associado a prudência, autodomínio, moderação”, sensatez.
O bom senso é a aptidão do bom julgamento, a arte de desembaraçar fios embaraçados, manter uma fiel submissão à realidade e neste sentido, está sempre atento a casuística como rigorismo.
Bom Senso de Gestão do Conhecimento
O conhecimento na empresa deve ser principalmente baseado no “Bom Senso e depois no científico e filosófico, sem desconsiderar o senso comum.
Existem diferentes maneiras de ganhar conhecimento, tais como fazer abstrações, imaginar, criar os nossos sistemas de crenças e explicações; isso inclui compreender, apropriar e reformular explicações vindas de outros indivíduos e grupos.
Nem todoas as pessoas são sensatas, já que o bom senso está além da ciência ou da opinião.
O bom senso, ao longo da longa história do saber (filosofia), esclarece-se nuclearmente como regra (“régua”) da vida, da vida boa (que não devemos confundir com boa vida
O bom senso deve ser estudado cientificamente para compreender a natureza humana, tal como estudamos os astros, as plantas, a natureza, e assim por diante, para suportar “todos os nossos olhares”.
O bom senso é a carga intuitiva que escolhe os bons caminhos, a tomada de decisão.
É “refinar o pensar para agir”, saber o que se deve ou não fazer, pois a vida está em movimento.
Neste sentido, não existe progresso tecnológico que possa preencher ou substituir a experiência humana,.
A experiência humana é como um “fio condutor”, o homem de hoje é igual ao do passo, sensível a alegria e dor.
Nós “pessoas” nos dias de hoje, nas nossas empresas, diante das incertezas, nos perguntamos: o que fazer? E não podemos ” não agir”!
A resposta do bom senso, para essa pergunta deverá ser: “eis o que deve fazer” – que não será algo como certo ou errado, e sim um continum, um caminho do meio no contexto.
Por isso, que “grandes decisões” precisam de tempo para o bom senso atuar (coração e mente) e indicar o melhor caminho circunscrito na ciência e arte, teoria e prática, e assim por diante.