Um problema filosófico só é resolvido pelo pensamento deliberado … ou seja, por vontade própria do sujeito, sem recorrer à experimentação científica, e sim pela autoridade, observação ou cálculo matemático.
O problema filosófico e suas perguntas e respostas são formulados “a priori “.
A priori significa buscam explicar um princípio, que se adquire com a dedução, sem contar com a experiência … “aquilo que vem antes de”
O conhecimento â priori está em contraposição ao conhecimento depois da experiência ou raciocínio em que se remonta do efeito da causa e através da construção e conclusão de um argumento (ou concatenação de argumentos).
Problemas filosófico é uma ferramenta lógica, estão atrelado a um aparato de métodos e ferramentas da lógica, epistemia, metafísica, ética e ético, política, estética, e outros derivados.
Todas essas áreas do pensamento são tratados através de “problemas filosóficos”, modelos ou esquemas de pensar do ser humano, que estão numa camada acima do “senso comum” (conhecimento ingênuo, codidiano).
São ferramentas mentais (abstratas) construídas ao longo dos mais de 2500 anos, por pessoas ilústres, filósofos e cientista.
São abordagens genéricas e não específicas voltadas para resolução de classes de problemeas gerais ou não específicos.
Problemas qualitativos e não qualitativos.
Embora a ciência venha da filosofia ela não alcança e não resolve os problemas qualitativos e duais que a filosofia resolve.
A filosofia estuda teorias sujeitas a um grande rigor (puramente) qualitativo.
As ferramentas filosóficas ensinam a trabalhar o abstrato e o interior do sujeito para dominar o material e extrerior ao sujeito para alcançar o pensamento científico, que tem sua filosofia subjacente como núcleo.
Buscam e têm o poder de sintetizar e fazer com que o sujeito, o aprendiz, que sempre somos, capte a essência do foco e da periferia da sua realidade, olhe e reflita de forma mais investigativa e cautelosa.
Podemos entender os ramos da filosofia citados anteriormente como “categorias de problemas” com suas “metaferramentas filosóficas” desenvolvidas para costruir outras ferramentas filosóficas.
Perguntas Filosóficas
Se o problema filosófico é uma peça fundamental da filosofia, a “pergunta filosófica” é sua irmã, tão importante quanto.
Nós pessoas que pertencemos à natureza, somo regidos pelas leis da natureza, somos provocados por ela, mas também a modificamos, na tentativa de controlá-la.
A filosofia estuda a melhor forma de fazer isso intergir consigo próprio e com a natureza.
Aprender o que está dentro (sujeito) e o que está fora (o objeto do conhecimento).
Estudar princípios filosóficos significa se conscientizar que não se nasce sabendo, que o conhecimento precisa ser desenvolvido deliberadamente, continuamente para acompanhar as mudanças.
Desdobrando a filosofia aplicada a empresa, significa conscientizar times (pessoas e cadeia interna e externa) a construír bens e serviços de alto valor agregado para a sociedade, de forma consciente, investigativa, crítica, uníssona e sinérgica … fazer as pessoas assumirem o controle da aprendizagem e conhecimento à luz de um conjunto de regras e ferramentas (se não não adianta) filosófico-científicas.
A filosofia é um conjunto de metodologias que constrói modelos, para suportar pensamentos de nível superior para tratar a subjetividade de seres subjetivos, inteligente , mas que cometem falhas de percepção e pensamentos.
Permite clarear a mente, identificar, distinguir problemas, responder perguntas, gerar confiança e “tomar decisão de forma agregada” ao conhecimento técnico, cognitivo e emocional do sujeito.
Diante disso, quanto antes ensinada, melhor.
É um “elixir” (bebida saborosa) que podemos tomar diariamente e a qualquer momento de forma deliberada e portátil, para uso particular e subjetivo, na tomada de decisão final … mas dependente da racionalidade filosófica, estudo, dedicação e habilidades que nem todos têm ou estão dispostos a ter.
A filosofia não deve ser vista como um pequeno detalhe, ou algo à mais no ambiente da empresa e negócios, mas sim como base e elo da cadeia de produção e inovação de produtos e serviços.
Pessoas Epistemes
Perguntas e problemas filosóficos tratam de aspectos abstratos com alto grau de generalização.
Envolvem construções mentais que explicam ou modelam a atenção, percepção, memória, linguagem, pensamento e aprendizagem e uso da natureza e recursos artificiais que o pensamento humano pode usar (tudo isso de forma abstrata)
É formulado via perguntas filosóficas do tipo:
“O que é x?”
“Haverá justificação para x?”
“Qual a natureza de x?”
A “formulação do problema filosófico”, exige rigor, clareza na formulação.
A “formulação do problema filosófico” “diferentemente” do “problema filosófico” deve ser específica, para se distinguir de outros problemas aparentemente semelhantes e evitar ambiguidades … (palavra chave – especificidade).
Problemas Abertos e Fechados
O problema filosófico é o que se pode chamar de problema aberto cuja solução é concebida para evoluir ao longo do tempo, via a dialética.
Problema Fechado é quando sabemos como solucioná-lo, já temos uma resposta direta para o problema ou temos o conhecimento para apresentar a resposta ao problema de forma indireta.
A solução de problemas fechados é um dos métodos mais aplicados na educação e gestão de empresas … possibilita metodizar atividades para formular o problema, descobrir e atacar as causas fundamentais dos problemas, sistematizar o planejamento, execução, controle e ajustes nas atividades e tarefa, com foco na melhoria contínua, estudo e análise de processos produtivos e laborais.
Problema aberto é quando não sabemos como formulá-lo ou solucioná-lo com o conhecimento existente.
O fato do problema filosófico ser aberto significa dizer que (1) o conhecimento filosófico atual não permite a solução integral e que (2) não existe uma solução que encerre o problema.
As evidências disso no dia a dia é “não existir acordo racional entre os filósofos, cientistas, executivos e pensadores epist^emicos, sobre as respostas dadas aos seus problemas, sempre existirão novos caminhos e novas soluções, novos modelos de negócios.
Exemplos de Perguntas Filosóficas.
- Qual o valor da minha empresa no mercado?
- Qual a melhor forma de comunicar a empresa e ofertas?
- Quais são as principais competências (conhecimento, habilidade e comportamento) da empresa e desafios para posicionar e comunicar valor ?
- Qual o modelo de negócio mais adequado para entregar o valor prometido?
- Quais são as ofertas que devo fazer para tangibilizar a proposta de valor da empresa atrair os clientes ideais?
- Qual o diferencial da linguagem da empresa que irá aumentar o poder cognitivo e emocional de colaboradores, mercado e clientes ideais?
- Quais os parceiros mais adequados e alinhados com os valores e diferenciais para agregar valor aos negócos?
- Qual o código de ética e intensões da empresa para regular e diferenciar comportamentos, atrair talentos, parceiros e clientes estratégicos.
- (tente acrescentar uma sugestão).
Como fazer perguntas filosóficas?
No geral, um problema filosófico é formulado na forma: “O que é x?” e Porque x?
Mas existem outros modos de enunciar um problema filosófico:
“Será que x?”
“Haverá justificação para x?”
“Qual a natureza de x?”
E existem muitas outras formas parecidas.
Observe que os problemas e perguntas filosóficas na perspectica de empresa e negócios, por natureza, apontam para o futuro do ambiente da empresa e tarefas … é um pensamento estratégico, que se descola do operacional.
É fundamental ser identificado, diferenciado de outros tipos de problemas, como bem explicado.
Já que precisa ser percebido e acionado no momento adequado e deliberado pelo sujeito.
Não se filosofa na ação, só antes dela.
A gestão científica na empresa deve estar e ser encrustada continuamente com a ajuda das ferramentas da filosofia no seu núcleo.
Um gestor de tarefa deve ser um filósofo prático, saber principais princípios da filosofia das suas tarefas, criar elos ou “capalizadores, gatilhos e ganchos” científicos para poder atrelar no do dia a dia com a missão, valores e visão, que estão no pensamento e estado mental estratégico do modelo de negócio.
Simplificadamente falando e definindo o que é gestão como uma sequência cíclica no tempo de quatro estágios – planejar, desempenhar, controlar e ajustar – a questão filosófica está no planejamento do sujeito para comutar estágios entre mentais em todas as fases da gestão.
Quando estamos no “estado mental filosófico” orientamos a atenção e percepção para o futuro … a missão (hoje), visão (futuro) e valores (diferenciais) da empresa no longo prazo.
A formulação e solução de problemas filosóficos tem alta relação com análise, inovação e quebra de paradigma.
Esse estado mental em profunda relação com as mudanças externas e internas.
A filosofia pela sua natureza, ajuda a conectar todos os conceitos científicos e garante pela teoria e experiência científica, sua aliada e afilhada, maior probabilidade de sucesso em tarefas estudadas ou sob foco.
Não se quebra paradigma resolvendo com maior eficácia e eficiência problemas já resolvidos e sim formulando e resolvendo problemas filosóficos que evoluem para experimentos científicos e nova tecnologias.
A filosofia e ciência promovem mudanças mais revolucionárias e uso de “novos eixos”, dimensões, equações, formas de abstrações cada vez mais inteligentes, fruto de validação e refutaçãocientífica do presente e passado.
O caminho de transformação de problemas do senso comum (conhecimento ingênuo, problemas e conflitos do dia a dia) em problemas filosóficos (conhecimento dialético e metódico) e desses em problemas do conhecimento científico (teórico, prático e empresarial), deve ser equilibrado pelo “bom senso”, que estã no topo da pirâmide do conhecimento e faz a melhor mistura.
Competências Filosóficas
Para ganhar habilidade para responder perguntas filosóficas um método é fazer 3 perguntas e autodiagnosticar a sua competência para: identificar, distinguir e explicar problemas.
- Identificar problemas filosóficos … isso exige …
- Distinguir ... problemas filosóficos de não-filosóficos.
- Explicar .. a diferença entre problemas filosóficos do não-filosóficos;
Considerando que a filosofia é uma atividade meios, qye depende de uma atividade fima uma boa forma de ganhar competência filosófica, ou seja identificar, distinguir e explicar problemas filosóficos de não-filosóficos é o conhecimento de outras áreas do saber científico que usam a filosofia como sustentáculo, tal como física, matemática, economia, marketing, arte, contabilidade, gestão, literatura, jornalismo, medicina e asim por diante.
Isso está atrelado ao fato que todas as ciências, têm a filosofia, mais especificamente a filosofia da ciência, como fio condutor entre elas e conectada ao núcleo de sua estrutura.
Um “gatilho mental” para acionar o pensamento filosófico e científico é usar perguntas “o que” e “porque”.
Uma vantagem decorrente, da “forma de pensar filosófica”, é “ganhar capacidade” para discutir com mais clareza, os problemas fundamentais de uma área específica do saber, identificar semelhanças, fazer analogias, transferir conhecimentos, habilidades entre domínios e resolver problemas em maior escala.
Para conceituar qualquer coisa, por exemplo arte, marketing, modelo de negócio, oferta, campanha de marketing, gestão do conhecimento, etc, como um problema filosófico, um caminho é: perguntar para IDENTIFICAR, DISTINGUIR e EXPLICAR a diferença do “problema fundamental” que o conceito resolve.
Existem “sempre” três estágios para explicar um problema filosófico: Identificar, Distinguir e Explicar.
Esses e tres estágios permitem diferenciar problemas filosóficos de não-filosóficos.
O pensar filosófico é uma “forma de pensar mais elaborada e sujeita a regras para “ganhar capacidade” para discutir com mais clareza, os problemas fundamentais de uma área específica do saber, identificar semelhanças, fazer analogias, transferir conhecimentos, habilidades entre domínios e resolver problemas em maior escala.