O “diagrama de venn” no topo da figura, é uma ferramenta gráfica, usada na lógica da teoria de conjuntos.
Aqui o diagrama é utilizado para prover uma visão de escopo.
Quatro conjuntos são diagramados e representam os conhecimentos do senso comum, filosófico, científico e bom senso.
Cada qual é representado por um círculo (conjunto) no diagrama … e estão “amarrados” ou interconectados por crenças, razões, experiências, inteligência emocional do sujeito, time e empresa.
O uso do diagrama facilta analisar vários “perfis de conhecimento” que um indivíduo, time e empresa, podem planejar, desempenhar, controlar e ajustar.
, explorando, interagindo e interpretando as várias zonas de conhecimento e estados mentais que a figura ajuda a identificar.
Discutir interseções e características em comum dos tipos de conhecimentos versus tarefas, visibilizar interdependências, relações de causa e efeito, condicionalidades, agregações e complementariedades entre os vários tipos de conhecimento e os vários tipos de tarefas.
Ajuda a visualizar e delimitar diferentes escopos e domínios do conhecimento.
O modelo formado pela conjugação dos círculos denota que cada tipo de conhecimento depende de todos os outros.
É um sistema de tradeoffs.
Essa visão lógica e gráfica do conjunto facilita a percepção, interpretação, compreensão do trabalho conjunto dos vários tipos de conhecimento que cada indivíduo times e empresa precisam desenvolver para as suas tarefas e atingir suas metas.
Serve como um “mapa dinâmico” que mostram às várias perspectivas ou formações de diferentes rosetas no centro do diagrama, que funcionam como parâmetros de monitoramento e regulação de mudanças no ambiente de tarefa da empresa.
combinações, caminhos e estratégias.
e juntos formam “diferentes rosetas” no centro do diagrama de conjuntos amarrados.
Prove uma visão de cima para baixo que facilita o pensamento crítico e metacognitivo, de característica não linear.
A tabela Tipos de Conhecimento, e Características na parte de baixo da figura faz uma síntese matricial de cada tipo de conhecimento, em termos de fundamentação, o método de aquisição e como cada tipo de conhecimento normalmente é validado.
Funciona como um modelo de referência (ou metamodelo), uma visão integrada de alto nível para suportar a construção de modelos similares atrelados e fornecer um grau de padronização entre elementos de um objeto do conhecimento.
Todos os conhecimento são importantes, têm funções específicas para o desenvolvimento e são interdependentes.
Devem ser bem compreendids e equilibrados para serem efetivos para o desenvolvimento comportamental, cognitivo, técnico e científico do sujeito e empresa.
Existem várias formas para fazer isso.
Senso Comum
O senso comum é caracterizado por várias qualidades e está onipresente, em qualquer lugar e o tempo todo, dessa foma, permite fazer coisas que o conhecimento científico não permite.
O senso comum é a fonte e insumo da filosofia e ciência, com as seguintes características:
É o “conhecimento ganho com a “convivência cotidiana” … habitual ao ser humano, presente na vivência (tomadas de decisão ) do dia a dia.
Automatiza ações costumeiras … práticas sem a necessidade de reflexão (pensamento, questionamento).
Orienta o ser humano no mundo … manejar as coisas e resolver os problemas mais prementes e imediatos.
Captar o “mundo da aparência” … e não o “mundo real”.
Fazer interpretações particulares, subjetivas … que são tomadas como regras.
É um saber básicoe inicial de familiarização … saber superficial das coisas, sem provas nem demonstrações ou justificativas.
Transmitir de pessoa para pessoa … com introdução de componentes subjetivos de quem transmite.
Construir um sistema de crenças … muitas vezes contraditório e preconceituoso.
O senso comum pode levar à muitos erros na empresa, mas é uma última alternatiiva, que se aplicada conscientemente, “pode” gerar sucesso numa empreitada particular, não como regra geral.
Conhecimento Filosófico
A filosofia estuda e evolui em função das formas de conceber o mundo.
A filosofia é a origem das ciências – naturais, sociais, política, aplicadas – lembrando que nem toda a ciência segue todos os conceitos filosóficos.
Quando pensamos em ciência, despertamos o pensamento filosófico.
A atividade filosófica é uma reflexão ou exercício do pensamento crítico.
O pensamento crítico questiona através de perguntas abertas, sem resposta certa, as bases, princípios ou fundamentos que tornam todas as formas de conhecimento possíveis.
Preocupa-se com a reflexão crítica sobre sua própria atividade e construção.
Uma característica fundamental da filosofia é que ela é uma atividade meio.
Existe para refletir, racionalizar, analisar, justificar, ajuizar, comportamentos, pensamentos e contraposto ao pensamento empírico..
Aplica métodos de resolução de vários “problemas fundamentais (problemas filosóficos) do ser humano.
Os principais ramos da filosofia são:
Metafísica … estuda a existência humana, princípios e aspectos que a ciência não explica; além da ciência,
Lógica … estudo de argumentos, regras de inferências, analogias, deduções, induções e abduções; raciocínio racional que só se concebe com a razão
Epistemologia … estudo, justificação e gestão do conhecimento, propósito, objetivos, estratégias, planos, métodos e ferramentas.
Ética … estudo e gestão do comportamento, regras de convivência, código moral, intenções, atitudes aproriadas e inapropriadas.
A filosofia foca no no “o que”, “porque” e “quem” … não foca no “como” ou “quanto” ou quando ou “onde”.
A filosofia é qualitativa na sua essência e voltada para o desenvolvimento da pessoa, ambiente, qualidade, natureza de objetos.
A filosofia não se preocupa com aspectos quantitativos, procedurais ou empíricos.
Busca compreensão, sabedoria e formas de melhor representar a realidade.
O conhecimento filosófico é como semente que gera raízes para a construção do conhecimento científico, artístico e bom senso.
Conhecimento Científico
O conceito de ciência tem relação direta com método científico, evidências científicas, pensamento crítico e bom senso.
A ciência é uma área que nasce e é devotada à construção do conhecimento.
A palavra ciência tem origem no latim scientia … “conhecimento“.
O fator que melhor distingue a ciência é o método científico, que cumpre o papel de impedir ou reduzir ao máximo todo o tipo de erro ou ambiguidade e viés.
O conhecimento científico possui uma pretensão de verdade a partir da verificação e da validação de seu método.
O método científico visa a reprodução e a aplicação dos saberes.
A partir do controle de todas as etapas da investigação metódica, espera-se que os resultados do processo científico possam ser repetidos e demonstrados diversas vezes, sempre que respeitadas as condições de formulação.
Bom Senso
Bom senso é a capacidade que uma pessoa possui de adequar regras e costumes a determinadas realidades considerando as consequências e fazer bons julgamentos e escolhas.
O bom senso tem primazia sobre a ciência.
O bom senso está ligado à ideia de sensatez.
Sabedoria prática.
Boa compreensão.
Capacidade intuitiva, uma percepção interior do sujeito, um saber interno, de distinguir a melhor conduta.
Base para a tomadas de decisão mais rápida e profunda, complexa.
Elemento central da conduta ética.
É a habilidade de achar o “caminho do meio” e distinguir a ação mais correta ou adequada, sem desprezar os demais;
É a capacidade de gerar argumentos, atitudes, julgamentos e escolhas assertivas, com prudência, autodomínio e moderação.
É a aptidão do bom julgamento, que tem na base o pensamento crítico filosófico.
Sabedoria é a arte de desembaraçar fios embaraçados e manter fidelidade à realidade.
O sábio dá atenção à lei de causa e efeito.
Refina o pensar para agir”, saber o que se deve ou não fazer, de forma flexível, já que a vida está em movimento.
O bom senso é a carga intuitiva que tomada de decisão e escolhe os melhores caminhos.
Grandes decisões precisam de tempo para o bom senso atuar (coração e mente) e indicar o melhor caminho.
Cada tipo de conhecimento – senso comum, filosófico, científico e bom senso – ajudam a construir conhecimento.
Devem ser bem compreendidos para serem usados com eficácia para desenvolvimento comportamental (emoção), cognitivo (inteligência) e técnico (físico).
Existem vários canais ou formas para fazer isso, mixar esses conhecimentos, acioná-los e ganhar o que se chama inteligência competitiva e aprender a fazer as melhores escolhas (tomadas de decisão)
Qualquer decisão primeiramente deve ser baseada no bom senso, depois no pensamento científico e filosófico, numa ordem ou outra, sem desconsiderar o senso comum, esse último que conecta os seres humanos.
Essa é uma orientação geral tanto no plano individual quanto coletivo … essa forma de pensar desenvolve ajuda a aplicar a ética e aprimorar também o senso comum.
O bom senso deve ser estudado cientificamente, tal como estudamos os astros, as plantas, a natureza, e assim por diante.
O bom senso é sempre uma intenção refletida e dirigida perante problemas que a vida e nós levantamos; exige deliberação.
É pensamento que se conserva livre e “transporta” perspicácia, destreza, atenção à vida, ajustamento sempre renovado a situações sempre novas.
O bom senso está num degrau acima da ciência, filosofia e opinião e exige vontade e desenvolvimento pessoal, que nem todos conseguem chegar.