Um problema filosófico é um “problemas conceitua” na ciência, arte, engenharia, matemática e na gestão empresarial.
É um tipo de problema que só podem ser resolvidas com base em reflexão, conceituação, raciocínio, lógica, comportamento, ética, boa comunicação e vontade do sujeito.
NÃO é resolvido com coleta de fatos e dados, estatísticas, cálculos quantitativos, complexos e trabalhosos.
Contrasta com a maioria dos problemas operacionais do dia a dia, atrelados diretamente a KPIs – key performance indicatore – que afetam o funcionamento de produtos, serviços e soluções, tais como capacidade de processamento, taxas de sucesso, atrasos, gargalos, na produção de bens e serviços.
Problemas filosóficos na empresa dizem respeito à gestão nas suas várias áreas.
- Gestão … como planejar, desempenhar, checar e ajustar?
- Mudança … o que devemos aprender para facilitar as mudanças?
- Marca … quais os atributos de valor que devem estar em tudo que fazemos e queremos fazer perceber?
- Identidade … como eu quero me diferenciar visualmente?
- Proposta de Valor
- etc
Um problemas filosófico ocorre “NÃO” por falta” de conhecimento, mas pela “incapacidade de dar sentido a algo.
Se apresentam em situações tal como estar diante de um “quebra cabeça” com todas as peças e não conseguir encaixá-las todas.
É ter dificuldade de dividir um todo nas suas partes (análise) ou criar um todo à partir delas (síntese).
Envolve o que é investigativo, surpreendente, intrigante ou enigmático.
Ocorre quando buscamos saber mais, ganhar onhecimento mais complexos ou vantagens competitivas.
Porque usar Problemas Filosóficos
Um problema filosófico está relacionados a 2 razões principais: 1) dúvida = incerteza + informação insuficiente, ou 2) ignorância = total falta de informação.
É uma ferramenta ou esquema (modelo) para medir e sinalizar necessidades de: 1) aprendizagem, 2) maior criticidade/compreensão num assunto ou 3) maior inteligência ou capacidade de resolver problemas.
Trabalham o “sistema de crenças” do sujeito.
Analisam relações do sujeito com o objeto do conhecimento.
Cria modelos, esquemas, métodos e ferramentas para reproduzir pensamentos e procedimentos mentais.
Obter vantagens competitivas, ou seja, habilidades que precisam de mais perícia e técnica.
Ampliar o conceito de “certo e errado” (considerado grosseiro) e usar padrões mais refinados de avaliação das coisas; garantir não ignorar a riqueza e a profundidade de diferentes soluções filosóficas e abertas.
Não resolver um problema específico e sim uma classe de problemas.
Para julgar os méritos de uma “solução filosófica”, de “largo espectro”, precisamos distinguir entre “raciocínio melhor ou pior” e não respostas certas ou erradas.