A análise de meios e fins é um tipo de “análise contextual e prática“, adequada para ensinar humanos e computadores,
- É uma técnica de solução de problemas que pode ser representada e modelada via teoria de rede e grafos, busca limitada, criativa e metódica na cadeia de meios e fins, baseada fundamentalmenteno contexto e situação específica.
- É uma alternativa de solução de aproblemas e tomada de decisão de forma rápida, para problemas complexos, mas sujeita a viéses
- A análise de meios e fins é uma heurística, estudada na psicologia cognitiva e aplicada na inteligência artificial.
- Significa um processo de tomada de decisão ou “julgamento intuitivo“.
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- que opera em condições de incerteza, que produz rapidamente uma decisão, solução, previsão ou inferência, geralmente adequada e não ótima.
- Heuríticas funcionam como atalhos mentais com pouco esforço comparativo a outros tipos de solução de problema do sujeito pensante.
- O nosso cérebro, segundo achados da neurociência, trabalha de forma heurística, aprende de acordo com o uso das conexões neurais para fazer qualquer coisa.
- Estima-se que o ser humano adulto realize, por dia, em média 30 mil decisões, das mais complexas às mais simples … todas as decisões contáveis.
- Logo, no dia a dia, é muito difícil que consigamos ter consciência de perceber essas diferentes decisões.
- Essa forma de captar o todo e orientar o que fazer de forma quase automática é a esência do conceito de heurística.
- A heurística trabalha na camada subjacente que influi na coisas básicas e na maneira que nos comportamos, consumimos e escolhemos produtos.
- A heurística é um comportamento cognitivo inerente do ser humano.
- Essa forma de pensar heurítico é base do processo de projeto e desenvolvimento de produtos, serviços e soluções.
- Cognitivamente falando podemos descrever a heurística como um “gatilho mental específico” que nos ajuda a tomar decisões mais rápidas e automáticas (quase automáticas).
- A heurística é um processo de gestão de decisões rotineiras que o cérebro usa, para ecomizar energia, para lidar com essas 30 mil decisões mentais por dia (mantendo o exemplo).
- Ou seja, grava caminhos, roteiros cognitivos rotineiros, que podem mudar com o tempo de acordo com novos pensamentos e hábitos.
- A heurítica permite que continuemos a aprender pela reptição dos fluxos mentais assim que nascemos e durante a nossa vida.
- Se conscientizar disso faz diferença para o desenvolvimento do ser pensante.
- Com o passar dos anos educamos nosso cérebro a acionar a heurística em diferentes situações.
- A heurística tem alta relação com a compra por impulso e com o ditado “costume de casa vai a praça”.
- Faça com que compremos uma coisa mais cara do que a outra pelo hábito de decidir e comprar de uma forma.
- A heurística está na base dos padrões e de uma forma geral e o conceito de “comportamento do consumidor” usado no marketing.
- Esse exemplos e milhares de outros mostram que clientes e consumidores de uma forma geral, independente de nicho de mercado apreseetam características comuns comportamentais.
- A heurística explica também os gatilhos mentais usados nas campanhas de marketing, como apelos de escassez, perda e outros … facilita trilhar caminhos e criar jornadas de compra, compreender escolhas com base em compras, escolhas e caminhos anteriores.
Heurística no Marketing
1. Visibilidade do status do sistema: cada etapa do uso do produto deve manter o usuário informado sobre o que está acontecendo;
2. Correspondência entre o sistema e o mundo real: a linguagem do aplicativo, site ou software deve atender ao contexto e nível de conhecimento do usuário, fazendo com que o uso seja natural;
3. Controle e liberdade do usuário: é importante que o sistema dê opções ao usuário, para que ele possa sair de uma tela e retornar ao início sempre que quiser, por exemplo.
4. Consistência e padrões: evitar disparidades e manter um padrão no uso das palavras é essencial para que o usuário não se sinta confuso ou inseguro;
5. Prevenção de erros: a navegação deve ser amigável, de forma que o usuário não corra risco de errar e se frustrar durante esse processo;
6. Reconhecimento ao invés de memorização: a fluidez entre uma etapa e outra deve ser suficiente para que o usuário não se sinta perdido, sendo um uso mais intuitivo e não demandando esforço de memória para se situar;
7. Flexibilidade e eficiência de uso: é preciso pensar em gatilhos e caminhos possíveis para pessoas em diferentes estágios de sua jornada (tanto para quem está tendo o primeiro contato com o produto, quanto que já o utiliza há mais tempo);
8. Design estético e minimalista: focar no mínimo e essencial e cada informação apresentada ao usuário deve ser percebida compreendida como significativa, relevante e necessária para que ele tenha uma boa experiência;
9. Reconhecimento, diagnóstico e recuperação de erros: mensagens de erro que eventualmente sejam necessárias devem adotar uma linguagem simples e de fácil entendimento, com orientações claras sobre o que fazer;
10. Ajuda e documentação: mesmo após a revisão dos processos e redução de erros, é preciso criar um espaço que concentre as informações para que o usuário pesquise uma solução, se for necessário.
Heurística, Teoria de Rede, Grafos e Inteligência Artificial.
A heurística usa a teoria de redes (grafos e algoritmos gráficos) para representar a realidade.
- É uma forma de modelar e “expandir artificialmente” a inteligência humana, para contextos específicos e práticos, que necessitam de respostas rápidas, não necessáriamente ótimas, mas suficientes para trilhar caminhos mínimos ou “caminhos do meio” para alcançar objetivos específicos.
- Está na base da inteligência artificial, que busca resolver problemas, com o auxílio de máquinas e computadores que imitam o comportamento humano.
A análise de meios e fins ou heurística é fundamentalmente dependente da análise de contexto e de situação, que envolve um problema ou algo a ser resolvido.
Considera os recursos disponíveis no entorno da pessoa, ambiente de tarefa ou empresa, em tempo real ou no curto prazo.
Se propõe a usar os avanços da ciência da computação e teoria de redes para expandir a percepção da realidade e identificar mudanças no escopo contextualizado por uma rede.
Permite ver “além do jardim”, identificar sinais de mudanças, tal como “lentes inteligentes”.
Características da Análise de Meios e Fins
A análise de meios e fins é mutável com contextos e situações representados por nós (conceitos, recursos) e conexões (relações, associações, meios, perguntas, respostas, entradas e saídas).
- A análise de meios e fins foca na resolução de problemas considerando o posicionamento dos nós – os problemas com seus relacionamentos que podem ser necessidades, problemas, objetivos, contextos e situações específicos.
- No ambiente empresarial a heurística e a teoria de rede e grafos permite uma visão prática de curto prazo ou em tempo tempo real, para modelar redes e fluxos de informações e interesses de tráfego entre pessoas, objetivos, meios, teorias, práticas, caminhos.
- Representação da realidade e relações por grafos.
- Visibilização de caminhos e meios entre a situação corrente e situação futura planejada.
- Aplicação de conceitos e algoritmos para mapear calcular caminhos mínimos e máximos.
- Desprezar os meios e fins que não contribuem para o contexto presente.
- Buscar o algoritmo ótimo para o contexto mínimo essencial.
- Criar biblioteca de grafos e seus algoritmos como ferramenta de gestão diária.
- Se conscientizar e monitorar topologias de rede físicas e abstratas, caminhos mínimos e máximos mudam e seus custos idem.
- A lógica adotada é traduzir a realidade por grafos compostos de conceitos e relações, que podem representar qualquer coisa.
- Tendo o grafo como mapa conceitual de referência, cujos nós e relacionamentos mudam o tempo todo, a cada passo do algoritmo ou de acordo com o posicionamento situaconal do sujeito frente ao objetivo do conhecimento.
- É possível avaliar relações entre nós (recursos), através de critérios explícitos, baseado em “pesos, custo ou importância dos relacionamentos”, criados por repetição dos caminhos e histórico de aprendizagem e solução de problemas.
- Pensando assim, a cada passo no grafo de rde podemos calcular o próximo caminho mínimo no grafo, e dar o proximo passo, baseado nisso, até chegar ao objetivo desejado.
Exemplos de Aplicação

- Saber construir grafos e usar algoritmos para explorar grafos é uma ferramenta de resolução de problemas poderoza.
- Pensar de forma gráfica afeta diretamente a capacidade de indivíduos e empresa resolver problemas e tomar decisões baseadas no mapa de contexto, situações, meios e fins que mudam o tempo todo.
- O uso da teoria de rede e grafos “separa o processo de solução” do “conteúdo do problema”, permite o uso dos mesmos algoritmos (lógica de solução de problemas) em diferentes domínios e diferentes agentes.
- Ou seja, permite compartilhar grafos e caminhos (soluções), para resolver problemas semelhantes em diferentes situações.
- Permite desenvolver uma linguagem de alto nível e de fácil processamento e circulação na “rede de informações e conhecimentos da empresa”.
- Isso gera inteligência, controle, segurança e economia,
- É uma filosofia do “pensar tático”, executar tarefas em rede, que possam ser podem ser registradas, monitoradas e reproduzidas.
- Busca construir associações em rede simples e próximas entre mudanças de estados e ações particulares.
- Facilita a análise em tempo real, focada nos recursos disponíveis.
- Traça caminhos mínimos no grafo de contexto de uma determinada situação ou ambiente de tarefas.
- Tem caráter pragmático.
- Como esclarecer os pensamentos de uma prova matemática.
- Descrever um algoritmos para pensar de tal forma que pessoas e computadores entendam.
- Que seja memorável e fácil de acionar.
- A análise de meios e fins foca principalmente na forma em detrimento do conteúdo.
- Visa usar a forma (e fórmulas) para resolver classes de problemas, tal como os computadores e a IA trabalham.
- A análise de meios e fins facilita misturar pessoas, recursos, ferramentas, tarefas num mesma fórmula ou grafo.