Intuição … Preâmbulo da Ciência.

A intuição é uma verdade de ordem mais elevada do que a verdade científica.

Não é ciência, já que foge a demonstração e se dá por evidência imediata.

Aristóteles.

1. Autoconhecimento … intuição e autoconhecimento são intrínsecos … um faz parte da essência do outro … o autoconhecimento, através da auto-observação e práticas como meditação, aprofunda a conexão com sua voz interior, sua essência … permite que a intuição se torne mais clara e forte, diferenciando-se da ansiedade e revelando padrões para decisões mais alinhadas com sua essência, levando a uma vida mais plena e com propósito.
2. A Intuição Verdadeira e Falível … pode ser fortemente influenciada por vieses cognitivos, medos, desejos e experiências limitadao … levar a conclusões erradas ou precipitadas que não resistem a análise racional aprofundada.
3. Inteligência Subconsciente … é o que produz a intuição … vasta e poderosa parte da mente que opera abaixo da consciência, armazena memórias, emoções, crenças e padrões automáticos que influenciam ações e comportamentos (conscientes) sem que percebamos diretamente … governa funções automáticas (como respirar) e instintos, sendo acessível por meio de técnicas.
4. Técnicas e Ferramentas … para desenvolver a intuição … meditar, buscar quietude, auto-observar, questionar e refletir sobre crenças limitantes e auspiciosas, hábitos inconscientes versus conscientes, visualizar cenários desejados para estimular e simular processos subconscientes, projetar e reprojetar a mente em termos de objetivos e afirmações positivas … substituir sugestões e crenças negativas por afirmações positivas para reforçar novas capacidades e metas no diálogo interno e reprogramar o subconsciente.
5. Percepção Íntima e Subconsciente …
6. Não é um palpite ou algo sobrenatural ou um sexto sentido.
7. Pensamentos e hábitos desenvolvem a intuição.
8. É um estado mental de pensamento rápido ou automático, baseado nas experiências.
9. Boas experiências geram boas intuições.
10. O método científico, modelo rigorozamente racional, cultiva boas intuições no plano subconsciente.
11. Dessa forma, observar, questionar, pesquisar, hipotetizar, experimentar e testar hipóteses, validar ou refutar, como também comunicar são formas de desenvolver a intuição num domínio específico.
12. A intuição é mais frequente em especialistas em domínios específicos cientificamente e/ou artisticamente desenvolvidos.
13. Planejar experiências … é uma prática que desenvolve a intuição, já que busca antever o futuro objetivado, desenvolve a intencionalidade e o propósito.
15. É um “saber” sem a necessidade de raciocínio lógico formal.
16. Planos são ferramentas que usam a intuição e razão.
17. Quando intuímos usamos a atenção difusa, pensamento relaxado que não se fixa num único ponto.
18. Intuir passa por perceber a periferia e se libertar de amarras físicas.
19. A intuição, que repousa no “íntimo mental” permite reconhecer padrões rapidamente, automaticamente, sair de si e ver um todo maior … um processo muito mais rápido do que raciocinar.
20. A intuição envolve subconsciente, “área mental” que está sempre em mudança e não para de trabalhar nunca, ao contrário da área consciente.
21. O subconsciente é um exército colossal e incansável que pode ser usado para o bem do estado consciente, ajudar a resolver problemas complexos, que a mente consciente tem dificuldade de resover.
22. Intuição significa ler o intelecto: compreender as coisas à partir do íntimo e perceber a essencialidade.
23. A intuição trabalha com a razão … o estado de um diz sobre o estado do outro e da equilibração.
24. Ninguém é intuitivo por acaso … é uma combinação de experiências passadas, genética, pode ser aprimorada com a prática, atenção aos próprios sentimentos e “palpites”, e reflexão sobre as experiências.
25. Pensamento Científico … e complementar a racionalidade.
26. Preâmbulo da Ciência … a intuição fornece ideias, hipóteses e a clareza inicial para que a razão e o método sistemático possam investigar, provar e fundamentar essas percepções, transformando-as em conhecimento científico verificável..
27. Intuir é ver dentro de si e diretamente.
28. Intuição é apreensão imediata da realidade por coincidência com o objeto.
29. Compreensão da realidade … sem utilizar as ferramentas lógicas do entendimento, tal como análise e a tradução.
30. Não é inteligência … é diferente da inteligência que calcula e prevê.
31. Real Imediato … a intuição penetra no interior da vida coincidindo com o real imediatamente.
32. Análise … é um recorte racional da realidade, um tipo de mediação entre sujeito e objeto.
33. Tradução … é a composição de símbolos linguísticos ou numéricos que, analogamente a análise, também serve de mediação.
34. Intuição x Anlise x Tradução … tanto a análise quanto a tradução são meios, mediadores ou métodos aproximados e artificiais de acesso a realidade … a intuição provê acesso direto à realidade do sujeito.
35. Consciência Imediata … Somente a intuição pode garantir uma coincidência imediata com o real sem o uso de símbolos nem das repartições analíticas.
36. A “intenção consciente” … ou “desejo consciente, é outro indicador qualitativo importante”, que guia uma ação, está conectada com a intuição subconsciente, que guia a percepção sutil e imediata de “padrões subconscientes” … de forma alinhada ou conflitante … quando alinhada demonstra clareza e paz, quando conflitante, transparece emoções intensas ou desejos ocultos … a intenção consciente pode moldar e treinar a intuição … via ferramentas como: declaração de propósito (missão, valores, visão),

A intuição pode ser acessada pelo estado mental relaxado, via sono, reflexão, meditação, esquemas, modelos gatilhos e ganchos mentais.