
Pergunta Principal … Como modelar e desenvolver perfis de conhecimentos na empresa?
O diagrama de venn da figura estrutura uma modelagem do conhecimento com 4 conjuntos.
Se propõe a servir de ferramenta para organizar, esquematizar a gestão do conhecimento indivídual, coletivo e gaps entre eles e criar zonas de aprendizagem proximal.
Representar “visualmente, matematicamente e logicamente” o conhecimento na empresa de forma simplificada e conceitual, à partir de quatro conjuntos (ou categorias) fundamentais de conhecimento: 1) conhecimento do senso comum, 2) conhecimento filosófico, 3) conhecimento científico e 4) bom senso e as suas relações (sobreposições explicitadas e numeradas no diagrama).
Cada região enumerada representa um conjunto de conhecimento que pode ser definido, desenvolvido e refinado ao longo do tempo, de forma auto regulada e auto monitorada, para tarefas específicas.
Vários eescopos ou regiões do conhecimento podem ser destacados e gerenciados, via o diagrama, que tem uma linguagem gráfica, matemática, lógica, flexível e significativa.
Observar que …
- Os 4 conjuntos tal como desenhados formam uma roseta, um desenho em formato de flor – um padrão ou indicador visual – que fala mais do que mil palavras.
- A figura ilustra um formato ideal de roseta ou uma roseta de referência
- No diagrama são identificadas de 1 a 13 perfis ou conjuntos (pétalas da roseta).
- Pergunte para você mesmo … qual o formato da roseta que representa o perfil do meu conhecimento e da minha empresa? Qual o formato da roseta para o meu perfil? Em que parte da roseta empresarial estou posicionado? Qual a prioridade e caminho de aprendizagem devo fazer para atingir metas de aprendizagem de curto, médio e longo prazos?
- A região 13 no centro da roseta, ilustra a região do perfil ideal, quando o sujeito e empresa equilibram 4 forças – senso comum, filosofia, ciência e bom senso – de forma harmônica – conjuntos (círculos de mesmo tamanho)
- As demais regiões mapeadas no diagrama representam estágios evolutivos e intermediários.
- As regiões 12, 11, 10, 9, no entorno da região 13 representam um perfil de conhecimento evoluído com alguma deficiência ou potencial de melhoria aparente em um dentre os quatro tipos de conhecimento.
- Já as regiões 8, 7, 6, 5, que se posicionam mais na borda da roseta, representam perfis de conhecimento com com duas dentre quatro áreas de conhecimento não desenvolvidas, que podem ser desenvolvidas.
- Da mesma forma, as regiões 4, 3, 2, 1 devem ser interpretadas como perfis de conhecimento básicos de referência para um dado contexto.
Essa forma de pensar, através de esquemas e uso da teoria e diagramas de conjuntos, facilita a imaginação, visualização, memorização, matematização, uso de estruturas, pensamentos e linguagens gráficas de alto poder cognitivo … facilita a aplicação da inteligência artificial , ou seja o uso da comutação para prover (ou imitar) inteligência humana.
Usar a teoria de conjunto provê parâmetros que facilitam a interação com o objeto do conhecimento, fazer diagnosticos, prognosticos e prescrições.
Facilitar a comunicação em grupo.
Ajuda a definir e cobrir o escopo da estratégia, destacar os principais espaços ou conjutos de conhecimentos e suas misturas (relações causais) mais relevantes para as várias operações na empresa.
É um mapa dinâmico para disgnsticar e desenvlver estratégias.
Todos os espaços de conhecimento (numeradas de 1 a 13) essenciais para o invíduo ou emprea.
Por exemplo … dentre as 13 posições destacadas no diagrama, onde você ou empresa se situa?
Qual dos 4 tipos de conhecimento é o mais preponderante em você e qual o segundo tipo de conhecimento mais preponderante, e assim por diante ?
A teoria de conjuntos simplificadamente exemplificada na figura serve de ferramenta para facilitar a análise de vários possíveis relacionamentos e evidenciar a união, interseção, complementação, etc, de categorias de conhecimentos, suas características e elementos, que muda de tarefa para tarefa e ao longo do tempo.
Na tabela da figura os quatro tipos de conhecimento são tabulados, descritos , caracterizados e comparados em termos de base (como são fundamentados), aquisição (como são adquiridos) e validação (como são verificados).
Vale observar e refletir … como cada tipo de conhecimento é diferente e se presta para diferentes propósitos, apresentam diferentes características,
Na sequência destacamos aspéctos relevantes para ajudar a construção do conhecimento e inteliugência sobre estratégias e gestão do conhecimento por empresas, times e indivídus.
Senso Comum.
Propósito, Características e Aplicações.
O senso comum é um tipo de conhecimento caracterizado por várias qualidades e está onipresente, em qualquer lugar, o tempo todo e permite fazer coisas que o conhecimento científico e filosófico não permitem ou não se propõem.
- Aparência … capta o “mundo da aparência” … e não o “mundo real”.
- Automatização … usado para automatização de ações costumeiras e práticas sem necessidade de reflexão, pensamento, questionamento.
- Conhecimento Popular … adquirido através da experiência e da observação do cotidiano, transmitido de geração em geração através da cultura oral e da prática
- Cotidiano … orienta o ser humano no mundo no manejo das coisas.e resolve e problemas mais prementes, imediatos e corriqueiros.
- Crença … baseado em convicções e ideias que o sujeito considera verdadeiras sobre si mesma, influencia a forma de pensar, sentir e agir. molda e representa a percepção da realidade.
- Conhecimento não validado … e sim aceito.
- Cultura … adquirido por tradição, hábitos, ferramentas, práticas
- Insumo … pode fornecer dados iniciais para a reflexão filosófica e para a formulação de hipóteses científicas, após analise crítica, para filtrar crenças e preconceitos que não se sustentam em evidências.
- Provérbio … frase curta e popular que expressa uma verdade ou lição moral, frequentemente usada para transmitir sabedoria ou conselho, são expressões idiomáticas, refletem a experiência e a cultura de um povo, ex:”agua mole em pedra dura tanto bate até que fura..
- Pensamento … pensamento habitual sem forma bem definida.
- Saber ingênuo … um saber básico, ingênuo, inicial.
- Subjetividade … conhecimento subjetivo dependente de quem transmite, faz interpretações particulares baseadas na mente das pessoas, contraposto o pensamento objetivo, característico da filosofia, ciência e sabedoria.
- Tomada de Decisão … o senso comum sempre influencia a convivência social e tomada de decisão do dia a dia, devido a agilidade, praticidade, base de referência, crenças e valores arraigados, avaliação do otimismo e pessimismo reinante no contexto.
- Boca a boca … é transmitido de pessoa para pessoa.
- Risco ... pode construir um sistema de crenças contraditório e preconceituoso.
- …
O senso comum pode levar à muitos erros na empresa, mas é uma última alternatiiva, que se aplicada conscientemente, “pode” gerar sucesso numa empreitada particular, não como regra geral.
Conhecimento Filosófico
Propósito, Características e Aplicações da filosofia.
O conhecimento filosófico se baseia na reflexão, raciocínio lógico e busca por explicações racionais sobre questões da existência humana e da realidade, é um conhecimento prático e sistemático que busca entender o mundo e a vida através da razão, questionando e analisando conceitos e ideias.
- Conceituação … criar conceitos, estudar formas de concepção, definição e formulação de problemas, analisar, avaliar e julgar.
- Problematização Filosófica … saber usar perguntas filosóficas para criar problemas abertos, qualitativos e voltados para orientar a solução de uma classe de problemas.
- Pensamento Metafísico … pensar sobre a existência e essência das coisas, tratar de problemas sobre a realidade, quem somos, de onde viemos, para onde vamos, qual a nossa missão, proposta de valor, ir além da física, pensar sobre questões humanas que a ciência não conseguem tratar.
- Pensamento Crítico … usar a reflexão, lógica, análise, dialética, interpretação para julgar e tomar decisões, representa a essência do pensamento filosófico.
- Retórica … arte de comunicar, falar bem e persuadir as pessoas, ajudá-las a compreender, sentir e imaginar.
- Reflexão … pensar profundo, aplicar métodos de questionamento de si mesmo, com ponderação e dúvida, fundamental para pensar crítico, diferente da meditação que foca na atenção.
- Metacognição … usar ferramentas mentais para autoregulação e automonitoramento da inteligência cognição e emocional.
- Pergunta … ferramenta fundamental para questionar, investigar, indagar, discutir, pôr em dúvida, identificar relações, comparar, coletar informações, resolver problemas e tomar decisões.
- Princípios …
- Estudar princípios e formas de conhecimento.
- É despertado quando pensamos em ciência.
- É uma atividade meio, não vive sem outras e repousa na essência.
- Existe para refletir, racionalizar, analisar, justificar, ajuizar, comportamentos e pensamentos.
- Está contraposto ao pensamento empírico e acima do senso comum.
- Questiona, formula e resolve problemas filosóficos ou “problemas fundamentais do ser humano.
- Foca no no “o que”, “porque” e “quem” … não foca no “como” ou “quanto” ou quando ou “onde”.
- A filosofia é qualitativa na sua essência e voltada para o desenvolvimento da pessoa, ambiente, qualidade, natureza de objetos.
- Não se preocupa com aspectos quantitativos, procedurais ou empíricos.
- Busca compreensão, sabedoria e formas de melhor representar a realidade.
Ramos da Filosofia.
- Metafísica … estuda a existência humana, princípios e aspectos que a ciência não explica; além da ciência,
- Lógica … estudo de argumentos, regras de inferências, dialética, analogias, deduções, induções e abduções.
- Epistemologia … estudo, justificação de crenças e conhecimento, propósito, gestão, objetivos, estratégias, planos, métodos e ferramentas.
- Ética … estudo do comportamento, regras de convivência, código moral, intenções, compromissos, divulgar atitudes apropriadas e inapropriadas.
- Estética … estudo dos fundamentos da arte e do belo.
- Política … desenvolver problemas, regular grupos, sociedade e empresas sobre poderes e atribuições, governança, obrigações, direitos e deveres.
- Retórica … arte de falar bem, aumentar a eficácia e eficiência da comunikcação, persuadir, usar argumentos (lógica), analogias, técnicas, ferramentas, linguagens e palavras adequadas para objetivos específicos.
O conhecimento filosófico é como semente que gera raízes para a construção do conhecimento científico, artístico e bom senso.
Conhecimento Científico
O conceito de ciência tem relação direta com método científico, evidências científicas, pensamento crítico e bom senso.
- Propósito … ciência é uma área que nasce e é devotada à construção do conhecimento … a palavra ciência tem origem no latim scientia … “conhecimento“.
- Método Científico … método rigoroso, é o fator que melhor distingue a ciência, que cumpre o papel de impedir ou reduzir ao máximo todo o tipo de erro ou ambiguidade e viés, visa a reprodução e a aplicação dos saberes.
- Verdade … o conhecimento científico possui uma pretensão de verdade a partir da verificação e da validação de seu método.
A partir do controle de todas as etapas da investigação metódica, espera-se que os resultados do processo científico possam ser repetidos e demonstrados diversas vezes, sempre que respeitadas as condições de formulação.
Bom Senso
Bom senso é a capacidade que uma pessoa possui de adequar regras e costumes a determinadas realidades considerando as consequências e fazer bons julgamentos e escolhas.
- O bom senso tem primazia sobre a ciência.
- Está ligado à ideia de sensatez.
- Sabedoria prática.
- Boa compreensão.
- Capacidade intuitiva, uma percepção interior do sujeito, um saber interno, de distinguir a melhor conduta.
- Base para a tomadas de decisão mais rápida e profunda, complexa.
- Elemento central da conduta ética.
- É a habilidade de achar o “caminho do meio” e distinguir a ação mais correta ou adequada, sem desprezar os demais.
- É a capacidade de gerar argumentos, atitudes, julgamentos e escolhas assertivas, com prudência, autodomínio e moderação.
- É a aptidão do bom julgamento, que tem na base o pensamento crítico filosófico.
- Sabedoria é a arte de desembaraçar fios embaraçados e manter fidelidade à realidade.
- O sábio dá atenção à lei de causa e efeito.
- Refina o pensar para agir”, saber o que se deve ou não fazer, de forma flexível, já que a vida está em movimento.
- O bom senso é a carga intuitiva que tomada de decisão escolhe os melhores caminhos.
Grandes decisões precisam de tempo para o bom senso atuar (coração e mente) e indicar o melhor caminho.

Conclusão.
- A tomada de decisão é um misto de senso comum, filosofia, ciência e sabedorias.
- Conhecer as semelhanlças e diferenças entre esses pensamentos que geram hábitos é fundamental para o sujeitoo e empresa epistêmicos, que buscam de forma tiva o conhecimento e a tomada de decisão racional e intuitiva.
- O diagrama de venn é um modelo utilizado na teoria de conjuntos para analisar e explicitar relações entre conjuntos e commisso permite modelar modelos.
- Apresentamosum quadrilema do conhecimento, ou seja quatro tipos de conhecimento que estão na base da inteligência e tomada de decisão, são eles o senso comum, o conhecimentos filosófico e cientíco e , no todo do modelo, a sabedoria.
- O diagrama de venn Ilustra operações entre esses conjuntos ou tipos de conhecimentos e suas interseções, complementaridades e sinergias.
- Nesta modelagem, cada tipo de conhecimento – senso comum, filosófico, científico e bom senso – são construtos fundamentais do conhecimento.
- Cada indíduo ou empresa combina esses conhecimentos e pode estar posicionadas em13 perspectivas ou estados de conhecimento.
- No centro do diagrama, ou no “centro da roseta” está o equilíbrio.
- Cada pessoas ou empresa transita entre esses 13 conjuntos.
- De uma forma geral, qualquer decisão primeiramente deve ser baseada no bom senso, depois no pensamento científico e filosófico, numa ordem ou outra, sem desconsiderar o senso comum.
- Cada tipo de conhecimento deve ser estudado e diferenciado para ser apropriadamente combinado em busa do bom senso.
- O bom senso deve ser estudado cientificamente, tal como estudamos os astros, as plantas, a natureza, e assim por diante, é sempre uma intenção refletida e dirigida perante problemas que a vida e nós levantamos. exige deliberação.
- É pensamento que se conserva livre e “transporta” perspicácia, destreza, atenção à vida, ajustamento sempre renovado a situações sempre novas.
O bom senso está num degrau acima da ciência, filosofia e opinião e exige vontade e desenvolvimento pessoal, que nem todos conseguem chegar … é desenvolvo na empresa pela gestão e liderança.