- Como os indivíduos aprendem na empresa?
- Qual o processo, ferramentas e como selecioná-las entre as infinidades?
- Quais os princípios para transformar conhecimento informal (senso comum) em conhecimento formal (científico)?
- Porque erramos conceitualmente ou entemos mal a realidade quando usamos o “senso comum” ou física ingênua?
- Como evoluir do “senso comum” para o conhecimento formal ou científico?
- Como modelar representações mentais do conhecimento e simular a sua aplicação?
- Quais são os multimodos de adquirir conhecimento e escalar níveis de ompreensão superiores?
- Qual o papel dos conteúdos na empresa e como trabalhá-los?
- Qual o papel da intuição, o que representa e como pode ser usada?
1. Análise de Representações Mentais
Este primeiro conceito declara o foco da KA na teoria do conhecimento.
- A máxima é que “o conhecimento é constituído por representações mentais“.
- O objetivo é descrever o conhecimento e a aprendizagem em termos de representações mentais.
- Criar “modelos de pensamento e aprendizagem” completos e precisos o suficiente para “rodar”, digamos, em um computador, ser repetido, compartilhado, aprimorado, como ferramentas diárias de trabalho.
- Compor “algoritmos” ou conjunto de ideias, conceitos, regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um problema em um número finito de etapas, que podem ser acionados em várias situações planejadas.
- Associar gatilhos e ganchos mentais aos fenômenos, produtos, serviços, atividades e tarefas do ambiente de tabalho (contexto).
2. Análise dos Multimodos de Conhecimento
O conhecimento pode ser codificado e interpretado em vários modos, tais como, senso comum, proposicional, visual, instintivo, comportamental.
- Uma distinção importante é distinguir o que é ompreensão e senso comum ou o conhecimento ingênuo, passado de boca em boca, também conhecido como conhecimento por familiarização.
- A compreensão, ao contrário, é um tipo específico de conhecimento mais profundo, de causas e efeitos, difícil de explicar em palavras ou formas.
- Em vez disso, a codificação de várias ideias pode estar mais próximo da experiência sensorial, experiência específicas, padrões de configuração visual ou reações afetivas instintivas.
- Sem precepção, não existe compreensão, porque ela não é acionada.
- A a compreensão tem caráter essencialmente reativo, acionado pela percepção.
3. Análise de Conteúdo
Análise de conteúdo é fator crítico para as trajetórias de aprendizagem.
- A razão está no fato de estudar e compreender as representações mentais de indivíduos requer detalhamento de conteúdo.
- O estudo significativo é especialmente importante para relacionar o conhecimento corrente com o futuro e avaliar gaps.
- Um pilar para gerar conteúdos é desenvolver estruturas e ferramentas para descrever detalhes e relações com outros conteúdos para gerar contextualização e compreensão.
- O conteúdo empresarial necessita ir além das leis gerais, contextualizar o ambiente, ser modelado, permitir ajustes e aplicação do conhecimento, para situações e condições, de forma flexível, objetiva e prática.
- O desenvolvimento de conteúdos e fluxos de informações na empresa, deve reunir, compartilhar, transmitir e utilizar os conteúdos disponíveis estruturados..
- Fazer micro-avaliação e rastreamento da aprendizagem e diferenças individuais na compreensão.
- Usar métodos ferramentas que gerem informações e resultados padronizados, que automatizem a compreensão e ao mesmo tempo aumentam a qualidade das informações e dos conteúdos agregados.
- Nestes termos, todo o conteúdo deve ter em anexo, de forma implícita ou explicita, uma “bula de conteúdo” ou conteúdo “metacognitivo adicional” para planejar, desenvolver, controlar e ajustar o conteúdo no ambiente de tarefa.
4. Análise Intuitiva
A intuição é um “destilado” do conhecimento que o ser humano tem dentro de si em decorrência da racionalidade e experiência.
- O conhecimento intuitivo e o senso comum é um alvo importante de estudo.
- São importantes para a convivência e “ponte” para a aquisição dos conhecimentos descritivos (teorias) e conhecimento tácito (prática).
- O estado de compreensão que os humanos possuem é inerentemente diversificado (abrangendo muitas variedades) e rico (capaz de ser combinado e implantado de muitas maneiras diferentes).
- Além disso, podemos facilmente adaptar e estender o que sabemos num domínio para outros.
Que qualquer conta fechada do conhecimento*, diga: “O que as crianças sabem sobre qualquer
Tópico em uma idade específica ”, terá necessariamente bordas difusas e ampla variabilidade entre os indivíduos. De fato, as sementes de mais tarde, “melhores” maneiras de conhecer
5. Dados em Tempo Real
Estudar o conhecimento requer total responsabilidade aos registros de dados que capturam o pensamento e processos de aprendizagem.
(Esses dois princípios finais buscam capturar o foco em entender as complexidades do pensamento em tempo real).
- A atenção ao tipo de responsabilidade em tempo real é bastante incomum nas abordagens do estudo da aprendizagem.
- É atender às seqüências de pensamento dos agentes enquanto do processo de aprendizagem.
- Ao invés disso, técnicas de pesquisa de mudança conceitual visam produzir “instantâneos” de entendimento em vários momentos no tempo.
- O compromisso da KA é desenvolver a “compreensão sobre a compreensão” ou aprender a aprender.
A KA visa e possibilita a aprendizagem metacognitiva, construtivista, autônoma, significativa, em rede e em tepo real.
- É possível aumentar a capacidade de “comprender a compreensão”, através da observação e estudo do pensamento enquanto a ação em andamento.
- Ponto de vista prático, o ensino e aprendizagem requer “massagear” o pensamento dos aprendizes e especialistas.
- Em tempo real, então, cabe aos sistema de gestão do conhecimento da empresa, norientar como isso funciona.
- Finalmente, e a maioria em geral, também parece incontestável que, eventualmente, deveríamos ter um científico relato dos detalhes em tempo real sobre como os alunos pensam e aprendem.
6. Análise de Contexto
O desempenho intelectual é altamente contextual e dependente da situação particular em que age.
- Essa dependência contextual é frequentemente destacada por abordagens, tais como cognição situada e análise de interação,que não se concentram na identificação do conhecimento.
A modelagem cognitiva também pode envolver conhecimento altamente reativo, que depende minuciosamente e intimamente
às situações e a história local e de longo prazo ddo sujeito.
- A KA está comprometida em produzir modelos consistentes e dados de processo em tempo real.
- Com a geração de dados e informações em uma escala de tempo de segundos a minutos, já que os indivíduos resolvem problemas, pensam em voz alta ou interajem com outros indivíduos nesse ritmo ou modo de pensamento e comportamento.