As pessoas frequentemente aplicam uma combinação de estratégias, uns mais racionais e outros menos.
- Gerentes de nível mais alto tendem a usar mais a intuição.
- A intuição não é irracional nem o oposto da lógica.
- É um processo mais rápido e automático que explora os muitos “recursos profundos de experiência e conhecimento” que as pessoas acumularam ao longo de suas vidas.
A intuição é uma habilidade que pode ser treinada e pode desempenhar um papel construtivo na tomada de decisões.
- De uma forma geral, procurar informações extensivamente antes de tomar uma decisão” (racional) está associado a bom desempenho, no entanto eleva os custos, muitas vezes não é possível e nem econômico.
- Ao contrátio tomar decisões puramente baseadas na experiência ou intuição tendem a falhar.
- Uma boa recomendação é pensar e misturar estilos de pensamento entre o racional e intuitivo, buscar o caminho do meio.
- A experiência e racionalização levam a intuição.
- No início, aprendemos imitando de forma bem intuitiva, depois passamos a abordar os problemas de forma mais analítica e se quisermos podemos chegar a excelência ou especialização.
- Com isso construímos modelos mentais subconscientes.
A escolha entre confiar mais em avaliações racionais ou na intuição depende tanto da complexidade do problema específico quanto do conhecimento prévio e das habilidades cognitivas da pessoa.

Racional e Intuitivo
Decisões Racionais são mais precisas … acarretam custos mais elevados do que as intuitivas — por envolver mais esforço na coleta e análise de informações, que caem com o tempo, mas nunca desaparecem. O custo pode valer a pena se o problema for multifacetado e o tomador de decisão obtiver muitas informações úteis rapidamente (mas … se a “curva de aprendizado” do tomador de decisão for íngreme).
Decisões Intuitivas são mais rápidas … uma vez que o sujeito tenha experiência suficiente com problemas relacionados, a tomada de decisão intuitiva, baseada em aprendizados anteriores, tem maior probabilidade de produzir decisões eficazes, afirmam Sahm e Weizsäcker. A abordagem intuitiva funciona melhor nesse caso, pois confiar na experiência acumulada e no reconhecimento intuitivo de padrões poupa os altos custos da análise racional.
“Decisões intuitivas prevalecem nos estágios iniciais e finais de um processo de aprendizagem, enquanto a razão governa as decisões em estágios intermediários. Os exemplos variam desde o comportamento em jogos como Xadrez até decisões profissionais durante a carreira de um treinador”.
Intuição e racionalidade não são necessariamente opostas. Pelo contrário, é vantajoso dominar tanto a intuição quanto as habilidades analíticas. Não sigamos cegamente nossa voz interior, mas também não a subestimemos.