Quais são as interfaces normalmente disponibilizadas no PABX?
Interface é o arranjo físico e lógico que suporta a conexão de qualquer dispositivo a um conector ou a outro dispositivo. Pela interface são transmitidos sinais de controle (sinalização) e informações (dados, voz, imagem, vídeo)
A figura ilustra o PABX, suas interfaces e conexões utilizando, tanto com os telefones (ramais), quanto com a central local (os troncos).
FXS – Foreign eXchange Subscriber/Station – é a interface usada quando conectamos fones analógicos ao PABX. O PABX emula a central telefônica (se faz passar por). É a interface que entrega o serviço de telefonia da estação ao assinante. É comumente referenciada como o plug da parede. Onde conectamos aparelhos telefônicos, faxes, e modens. Uma interface FXS fornece os seguintes serviços: sinalizações de telefonia para implementar funcionalidades como tom de discagem, sinal de ocupado, progresso de chamada, bem como corrente de bateria.
FXO – Foreign eXchange Office – usada para conectar o PABX à central telefônica (o PABX emula o terminal telefônico) – é a interface que fornece um único serviço básico para a central: indicação de “no ou fora do gancho”. Ou seja, sempre devemos conectar uma porta FXS a uma porta FXO.O mesmo princípio se aplica com um PABX ou um VoIP Gateway. Pode-se conectar um dispositivo FXO (um telefone analógico, por exemplo) a uma porta FXS fornecida por um PABX, VoIP gateway ou um roteador.
Um PABX fornece ambas as interfaces FXS e FXO.
E&M – Earth & Magnet ou Ear & Mouth – é uma interface de sinalização de linha para tronco analógico, usada entre um PABX e a estação telefônica. É composta de 5 tipos diferentes de interface e poucos são efetivamente usados. A interface E&M define um lado de circuito tronco e outro lado de unidade sinalizadora para cada conexão. Pode possuir 2, 4, 6 ou 8 fios.
R2D – É uma interface de sinalização de linha para troncos digitais, envia informações como ocupação, desconexão, atendimento. Largamente utilizada, entre a central e o PABX. Normalmente associada à estrutura de conexão E1 (2.048 kbit/s). Caracteriza-se por codificar as informações de sinalização em grupos de quatro bits (2 para TX e 2 para RX) por canal. No caso do link E-1, a cada quadro (256 bits) é enviada a sinalização de um par de canais e a cada multiquadro (16 quadros) a sinalização de todos os canais e mais o sincronismo do link.
PRI – É outra sinalização advinda da tecnologia RDSI, utilizada como uma forma alternativa de sinalização à R2D. Normalmente aparece associada à estrutura de conexão E1.
DDR (Discagem Direta a Ramal). O serviço DDR é um serviços adicional ao entroncamento E1 e fornecido em blocos de 15,30,50,100 ramais. Exemplo: Seu número chave é 5555-1000. Se 50 DDRs forem configurados 5555-1000 a até 5555-1049, serão configurados na central e no PABX do cliente, terão o seu “números telefônicos” acessados diretamente pelos usuários da rede de telefonia.
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