A Internet das coisas é o que temos quando conectamos coisas, que não são operadas por seres humanos, à Internet.
É a ideia de objetos do dia a dia com conectividade Internet, como carros, máquinas de lavar, termostatos, televisão, iluminação das ruas, etc. Não apenas monitorar, mas se comunicar e compartilhar dados entre dispositivos.
A Internet of things tem muitas utilidades, como reduzir congestionamentos, melhorar a qualidade dos alimentos, reduzir o desperdício de energia, economizar, e facilitar a vida para todos. A combinação de sensores e a capacidade de comunicação pode ser adicionada para quase todas as coisas para automatizar processos, identificar e resolver problemas.
A definição de “Internet das Coisas” inclui quatro componentes importantes:
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Conexão, que se refere ao estudo de protocolos de comunicação.
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Coisas, que se relaciona com o estudo de sensores, acionadores e controladores.
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Não operação de seres humanos, que se refere a aprovisionamento.
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Internet, que se relaciona com segurança, identificação, autenticação e autorização, bem como interoperabilidade.
O Gartner Group prevê 25 bilhões de novos sensores implantados entre agora e o final da década. As grandes corporações avaliam esse mercado em dezenas de trilhões de dólares para os próximos anos, investindo bilhões em pesquisa e desenvolvimento.
Qual o estado da arte de IoT?
A maioria das implementações de IoT está na área B2B (business-to-business) e focada no aumento de eficiência e produtividade no entorno de processos já existentes. Nesta fase, os ganhos de IoT são incrementais. O benefício principal vem da automação dos processos existentes que tenham uma grande componente de trabalho e tempo e a necessidade de racionalização de processos relacionados.
Estágio Inicial da IoT. Nos dias de hoje, embora as melhorias advindas sejam impactantes, elas ainda são evolucionárias (não revolucionárias). Buscam retornos rápidos. Por exemplo, IoT pode ser utilizada para automatizar o processo de coleta de dados ou de monitoramento à distância para substituir o processo manual que exige uma pessoa no local. No futuro, não muito longe vem as aplicações B2B2C – business-to-business-to-consumer, na área de customização em massa, alimentação, carro autônomo, etc.
IoT busca a convergência de sensores, máquinas, células e zonas e a integração de sistemas de produção com sistemas de negócios numa rede única.
IoT monitora alertas em tempo real sobre mudanças, via dispositivos móveis, monitores de vídeo e interfaces homem máquina. Permite prover informações e monitorar toda a cadeia de valor de processos industriais. Isto agrega muito valor. Isto se aplica à muitas outras áreas como transporte, utilitários, agricultura, automação de prédios, educação, varejo, saúde, esporte, etc.
Habilidade para tratar a Segurança é o principal fator para adoção do IoT, e está começando a ser integrada na infraestrutura. No entanto, a divisão entre IT (Information Technology) e OT (Operation Technology) prejudica a adoção de melhores práticas de segurança. IoT é diferente de TI em muitos aspectos: é mais distribuído, mais heterogêneo, e mais dinâmico. O primeiro passo para a jornada em segurança em IoT é aproveitar os mais de 30 anos de experiência e melhores práticas nos sistemas de segurança de TI.
IoT e oportunidade econômica revolucionária. Muitos veem IoT como o próximo estágio da Internet/Web que usa o protocolo IP para conectar qualquer coisa a qualquer coisa na nuvem. Uma forma de pensar IoT é como: “Uma rede de coisas identificadas unicamente na rede que se comunicam usando conectividade IP sem a interação humana. Um outro termo adotado é IoE , “E” de Everything – no primeiro estágio a Internet conectou pessoas a redes, dados e processos. Com IoT o objetivo é conectamos qualquer coisa com qualquer coisa. Em outras palavras, qualquer coisa que possa ser digitalizada pode fazer parte da IoT. O impacto no plano de negócios faz de IoT revolucionário. Quando todas as coisas podem se comunicar com todas as coisas, isso essencialmente redefine e cria novas cadeias de valor de negócios. Isto força as empresas a repensarem os processos de negócios nas suas várias áreas como projeto de produto, produção, marketing e serviços de pós-venda.
IoT viabiliza a customização em massa. Há 1 década visionários falam sobre customização em massa – a capacidade de customizar produtos produzidos em massa para cada indivíduo em particular. Alguns tentaram e desistiram, já que é difícil de implementar de forma eficiente – pela introdução de retardo, aumento de custos e resultados lentos. No entanto, IoT permite isso.