Quais as recomendações gerais para manter a WAN corporativa competitiva neste cenário de mobilidade e cloud?
Os administradores de rede se deparam com mudanças inéditas no ambiente de rede. As WANs tradicionais eram um perímetro bem controlado de conexões estáticas ponto a ponto para os datacenters. A maioria, ou todas aplicações eram armazenadas dentro das empresas e as medidas de sucesso focavam no tempo de disponibilidade da rede.
Hoje, uma rede corporativa precisa se adaptar ao “mundo mobile-cloud”, onde cada vez mais as aplicações são armazenadas em múltiplas localidades, incluindo nuvens públicas e nuvem IaaS (Infraestructure as a Service). As aplicações estão também distribuídas pelos datacenters privados, necessitando de mais transferências de dados sobre a WAN. Os usuários esperam acessar de qualquer dispositivo, de qualquer lugar e a qualquer hora. Adicionalmente, a natureza das aplicações está mudando, tornando-se mais demandadoras de largura de banda.
Tanto a mobilidade quanto cloud geram um conjunto de preocupações de segurança, as quais são amplificadas por tipos de negócios baseados no acesso direto à Internet para SaaS (Software as a Service) via dispositivos móveis. Para manter-se competitiva, a rede corporativa precisa se modernizar para esse novo mundo de mobilidade e nuvem. Isto é, seguir os seguintes passos:
- Migrar para uma WAN híbrida – desenvolver uma arquitetura de transporte que habilite o processo de negócio se conectar com várias redes de acesso MPLS – Multiprotocol Label Switching, Internet, 3G, 4G LTE, numa única camada para efeito de simplificação.
- Proteger e otimizar o desempenho da aplicação. Mover para um modelo baseado no controle da aplicação e melhoria da experiência, via serviços que ofereçam maior visibilidade, controle granular e otimização máxima.
- Habilitar uma infraestrutura, segura, escalável e resiliente. Maior segurança para acesso Internet. Prover escalabilidade/elasticidade rápidos e até 99.99% de disponibilidade (redundância de CPE e acesso).
- Promover maior automação e orquestração. Migrar para um modelo de controle baseado em software e elementos de rede e serviços virtuais, que possibilite TI configurar esses recursos de forma mais otimizada e diretamente conectados com os objetivos de negócios.
Até logo!