A problematização filosófica é um método da filosofia que envolve a formulação de perguntas que podem ter várias respostas e que evoluem ao longo do tempo.
É fundamental no planejamento estratégico e gestão da empresa, na argumentação, comunicação e comportamento.
É um modo de pensar crítico-reflexivo.
Busca selecionar “caminhos do meio’ para atingir um objetivo, com sabedoria e competência.
Usa perguntas abertas formuladas para gerar diferentes tipos de respostas.
Tudo muda e o nosso pensamento, percepção, memória, atenção, linguagem, precisam ser ajustados
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A filosofia é a disciplina para criar conceitos para modelar o mundo, os objetos do conhecimento do sujeito..
Prima pela precisão e consistência conceitual.
O seja, um problema filosófico é conceitual, não é empírico.
É resolvido pelo pensamento deliberado e reflexivo, que leva em conta as consequências das ações e decisões tomadas.
Um problema prático sempre está envolto por problema filosófico.
A problematização filosófica olha para o futuro, com pé no presente e nos conceitos já aprendidos e que estão em constante revisão.
Busca conhecer, conceber novos conceitos ou revê-los.
Não recorre à experimentação científica, autoridade, observação ou cálculo matemático.
Resolve os problemas pelos pensamentos que geram estados mentais.
Dessa forma o percurso (forma de pensar) é sempre mais importante do que o ponto de chegada, que é aberto e mutável.
Problematizar significa elaborar conceitos novos ou dar-lhes novos significados em um dado momento e contexto.
É um modo de pensar, é uma postura diante do mundo.
Não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo.
A filosofia é, antes de mais nada, um modo de se colocar diante da realidade e refletir sobre acontecimentos a partir de certas posições teóricas.
A reflexão filosófica exige um pensar por si e tem por fim iluminar o pensamento.
Implica ser capaz de libertar-se das amarras, especialmente daquilo que se crê saber.
A filosofia como um fazer tem como objeto o sujeito e os fundamentos do seu pensamento.
Busca incidir sobre os valores e normas vigentes, sobretudo sobre so mesmo.
A filosofia age para desnaturalizar crenças, desnuda pressupostos explicitando seus elementos constitutivos; assim transforma o que se pergunta e se produz nos diferentes campos científicos. Não se trata, nesses termos, de opor a filosofia como história em relação à filosofia como fazer filosófico, assim entendido o pensamento e a subsequente ação consciente e orientada para um propósito, cujo foco está na problematização – no conceito de problema filosófico. Estas perspectivas – a do conteúdo filosófico e do filosofar – se complementam e se nutrem mutuamente, tanto nos domínios da filosofia, quanto no das ciências.
Desenvolver o pensamento filosófico, destacar tradições filosóficas, temas e pensadores,.
Superar o acúmulo de conhecimento pelo pensando, atitude filosófica, reflexão sobre o próprio pensamento,.
Construir uma postura que se oponha à indiferença para os problema filosóficos e suas fomulações.
O filosófico não somente é uma atividade racional humana, mas é uma apacidade transformadora da consciência.
A realização do potencial filosófico conduz ao discernimento, à autonomia e à liberdade de pensamento e de posicionamento.
Sinteticamente, ao questionar em profundidade um conceito que adota irrefletidamente no seu cotidiano, o sujeito investiga seus pressupostos, o que o autoriza a reexaminá-los para, eventualmente, redefinir aquele conceito, o que o qualifica para um subsequente agir alternativo. Para Kohan (2013, p. 78), “em filosofia é uma questão principal que as dúvidas e as perguntas se constituam em problemas, eles próprios insolúveis e sobreviventes a todas as tentativas de respostas; e os conceitos da filosofia são sempre singulares, perspectivos e inatuais como talvez não o sejam em outra disciplina”. São sempre singulares também os conceitos – estes como respostas produzidas a partir dos problemas filosófico
Nesse sentido, a filosofia não dará as respostas; ela é um caminho para elaboração de respostas
a função da Filosofia “não é responder perguntas, mas sim dissolvê-las, evidenciando que elas, em última instância carecem de sentido”. Assim, a contribuição da filosofia enquanto pensamento crítico-reflexivo e radical é dissolver a doxa (opinião), afastar os antolhos que limitam a análise e percepção de um problema. Envolve, necessariamente, a autoconsciência do desconhecer, permitir-se a dúvida e a busca do entendimento.
Ensinar a filosofar pode ser compreendido, em essência, como ensinar a provocar incertezas, dúvidas acerca do que se supõe saber (ARMIJOS PALÁCIOS, 2013). A filosofia formula problemas, e é o tratamento reflexivo dispensado aos pressupostos conformadores destes problemas, e não a resposta em si, que vai promover a transformação. Fazendo isso, na esteira do que propõe Platão, em A República, Livro V, há espaço para pensar a formação do que seria o servidor-filósofo
A filosofia tem sua importância primeiro ao estabelecer os fundamentos de consciência do sujeito em relação ao seu contexto e aos dilemas com o quais se envolve. Opera, portanto, como um holofote que ilumina o pensamento.
mportância da problematização filosófica
A problematização pode levar a uma melhor compreensão da realidade
A problematização filosófica pode ser um recurso para a depuração e ressignificação de conceitos
A problematização filosófica pode permitir compreensões e ações distintas da prática convencional
Atitude filosófica
A atitude filosófica emerge de um estado de espírito definido como admiração, espanto ou perplexidade.