Todos usamos Modelos!
Um conceito popular de modelo é “objeto, pessoa ou sistema que expressam propriedades super refinadas e de alta qualidade … um paradigma ou padrão a ser seguido.
Um modelo tem vária definições.
” A percepção ou um diagrama de um todo complexo ou de um sistema”.
” Representação de relações matemáticas de um objeto, protótipo ou sistema”.
E assim por diante …
Pensamos, planejamos, avaliamos e tomamos uma série de decisões, através de modelos de tudo que contemplamos e observamos.
A utilidade ou justificativa de cada modelo depende das possibilidades de simulação, teste e avaliação de cada alternativa possível.
Ou seja, a aplicação de modelos envolve uma série de injunções e exige considerações bastante amplas.
A ciência constrói leis que estabelecem e se fundamentam na fixação de relações entre objetos e características de objetos observáveis.
Muitas vezes essas relações são muito complexas, envolvem muitos conceitos e escalas, que necessitam que sejam adotadas premissas bem amplas, não observáveis, estruturadas num sistema de hipóteses, a serem posteriormente comprovadas para gerar uma teoria.
A teoria tem o objetivo de acionar um plano mental tático, descritivo e metacognitivo, afastado do factual.
Vale observar que a teoria trata da aplicabilidade de um modelo pela conexão de componentes observáveis com não observáveis (correlação epistêmica).
Há de se considerar que a dificuldade apresentada pela utilização de estudos sobre fenômenos diretamente observáveis também é grande.
O que se faz nesse caso, é tentar montar uma réplica ou configuração em que, de forma simplificada mas essencial, resguardando elementos importantes, procura-se reproduzir a estrutura enfocada, ou seja, construir-se um modelo.
Na metodologia científica, os modelos ocupam posição de destaque. Os seus méritos se alicerçam na facilidade de manipulação (aplicação de testes empíricos) gerada pela simplificação da teoria levantada.
Dessa forma a elaboração de um modelo pressupõe um processo de abstração e ligação entre fenômenos observáveis e inobserváveis, ligação essa que variará de intensidade em razão direta da complexidade do fenômeno, objeto ou estrutura estudados.
Os modelos icônicos são aquêles que se tentam assemelhar a um protótipo – croquis, layouts, fotografias, planos, etc. Os modelos analógicos são baseados numa correspondência ou similaridade entre diferentes fenômenos naturais; êsse tipo de modelos não é praticamente aplicável ao comportamente de uma emprêsa, em razão da dificuldade de se fazer analogia entre êsse comportamento e os fenômeno naturais. Os modelos simbólicos são baseados num tipo de abstração que pode aparecer tanto em forma puramente lógica ou matemática, como também em forma descritiva.
Modelo Normativo … estrutura-guia de um sistema, processo ou fenômeno … “dado um conjunto de objetivos de uma emprêsa, um modêlo normativo poderá ser construído através da elaboração de normas e regras que orientam as operações visando a atingir tais objetivos”.